A imunização contra gripe já está disponível nos postos de saúde para idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças, professores da rede pública de ensino e público prioritário. A campanha de vacinação nacional começou nesta segunda-feira, 25 de março, e a Confederação Nacional de Municípios (CNM) destaca que a vacina evita hospitalizações e risco de óbito.
Causada pelo vírus influenza e suas variantes, todos os anos, a gripe é responsável por grande parte das hospitalizações durante o período de outono/inverno. Disponível na rede pública de saúde, a vacina protege contra Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B. A vacina é atualizada anualmente, pois as cepas de vírus influenza circulante mudam de ano para o outro.
Diante da previsão de aumento de casos para 2024, a vacinação foi antecipada e ocorrerá ainda neste primeiro semestre nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. No Norte, a imunização será no segundo semestre para atender às particularidades climáticas da região, pois no Inverno Amazônico ocorre maior circulação viral e transmissão da gripe.
A CNM recomenda ações de conscientização e incentivo relacionados à vacinação nos Municípios. Também sinaliza a importância de intensificar a vacinação antes do aumento da circulação de vírus respiratórios; ressalta a necessidade de aproveitar a oportunidade e atualizar as cadernetas de vacinação em atraso; e lembra que a gripe e suas complicações se seguem após a infecção pelo vírus influenza.
Crianças entre seis meses a seis anos devem ser vacinadas, se for a primeira vez que recebem o imunizante, devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Os demais integrantes dos grupos prioritários, que podem ser imunizados nos postos de saúde, são:
– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
– Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
– Trabalhadores da Saúde;
– Gestantes;
– Puérperas;
– Professores dos ensinos básico e superior;
– Povos indígenas;
– Idosos com 60 anos ou mais;
– Pessoas em situação de rua;
– Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
– Profissionais das Forças Armadas;
– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
– Pessoas com deficiência permanente;
– Caminhoneiros;
– Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
– Trabalhadores portuários
– Funcionários do sistema de privação de liberdade;
– População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos)