O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano nas eleições deste ano dos Estados Unidos, Donald Trump, deu a primeira entrevista a um veículo de imprensa após a tentativa de atentado nesse sábado (13). Em conversa a caminho da convenção republicana que começa nesta segunda-feira (15) em Milwaukee, no estado Wisconsin, ele falou com repórteres do The Washington Examiner e do New York Post.
‘É uma experiência muito surreal, e você nunca sabe o que vai fazer até que uma coisa dessas aconteça’, comentou Trump, completando: ‘Eu não deveria estar aqui, eu deveria estar morto’.
Segundo o ex-presidente, o discurso na convenção em que ele deve ser definido como o candidato do Partido Republicano também foi completamente modificado. Inicialmente, seria um ataque mais direto ao presidente Joe Biden, candidato democrata e seu concorrente na disputa. Agora, diz Trump, será mais ‘unificador’:
Segundo o ex-presidente, o discurso na convenção em que ele deve ser definido como o candidato do Partido Republicano também foi completamente modificado. Inicialmente, seria um ataque mais direto ao presidente Joe Biden, candidato democrata e seu concorrente na disputa. Agora, diz Trump, será mais ‘unificador’:
‘Quero tentar unir nosso país, mas não sei se isso é possível. As pessoas estão muito divididas. Esta é uma chance de unir o país inteiro, até mesmo o mundo inteiro. O discurso será muito diferente, muito diferente do que teria sido dois dias atrás’, afirmou.
Relembre episódio
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu um atentado a tiros nesse sábado (13) durante um comício na cidade de Butler, no estado da Pensilvânia. O FBI identificou e matou o atirador envolvido na tentativa de assassinato, Thomas Matthew Crooks.
O homem tinha 20 anos, era registrado no Partido Republicano, o mesmo de Trump, e foi morto pelo Serviço Secreto logo após o atentado. Thomas Matthew Crooks usou um fuzil AR-15, que é uma arma semi-automática semelhante à uma AK-47.
Da Redação