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Carnaval no Rio: Imperatriz Leopoldinense, Grande Rio e Beija-Flor são destaques no 1º dia

Imperatriz Leopoldinense, Beija-Flor de Nilópolis e Acadêmicos do Grande Rio foram os destaques do primeiro dia do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro em 2024, em uma noite marcada por enredos em sua grande maioria inspirados por obras literárias.

 

Unidos do Porto da Pedra, Acadêmicos do Salgueiro e Unidos da Tijuca também desfilaram da noite deste domingo (11) à manhã desta segunda-feira (12).

Em uma noite que começou com problemas em alegorias da Porto da Pedra, nenhuma das escolas estourou o tempo dos desfiles. O tempo também se manteve firme e não atrapalhou.

Desfiles do 1º dia:
Porto da Pedra
Beija-Flor
Salgueiro
Grande Rio
Unidos da Tijuca
Imperatriz Leopoldinense

A noite começou com a Unidos do Porto da Pedra que teve como enredo Lunário Perpétuo: a profética do saber popular. A agremiação contou a história de um livro que reúne orientações sobre astronomia, agricultura, saúde, uso de ervas.

Escrito em 1594 pelo espanhol Jerónimo Cortés, o Lunário Perpétuo foi apontado pelo folclorista Câmara Cascudo como a publicação mais lida no Nordeste brasileiro durante 200 anos.

Em seguida, desfilou a Beija-Flor que trouxe o enredo Um delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila.

A história de Benedito dos Santos, que ficou conhecido como Rás Gonguila, foi contada ao público. Nascido na capital alagoana, ele afirmava ser descendente direto do último imperador da Etiópia.

O Salgueiro foi responsável pelo terceiro desfile da noite, com o enredo Hutukara, que falou sobre o povo Yanomami.

A cultura indígena também foi tema do desfile da Grande Rio, a quarta a pisar na avenida do samba. O enredo Nosso Destino É Ser Onça abordou a mitologia tupinambá.

A quinta apresentação foi da Unidos da Tijuca. Suas cores, azul e amarelo, deram vida ao enredo O Conto de Fados.

Atual campeã, a Imperatriz Leopoldinense encerrou a programação do primeiro dia. A agremiação foi mais uma que levou para a Sapucaí um enredo baseado em um livro.

A obra ficcional O Testamento da Cigana Esmeralda, do poeta pernambucano de cordel Leandro Gomes de Barros, foi a escolhida.

Intitulado Com a Sorte Virada pra Lua, segundo o testamento da cigana Esmeralda, a escola explorou o imaginário em torno do universo cigano.

Da Redação

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