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Ciro Gomes diz que homem tentou agredi-lo em feira no RS

O candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, afirmou em depoimento à Brigada Militar do Rio Grande do Sul que um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou agredi-lo neste sábado (10.set.2022) durante compromisso de campanha em uma feira em Porto Alegre.

Inicialmente, a campanha do ex-ministro havia dito em nota que o suposto agressor, identificado como Lisandro Vargas Vila Nova, estava armado. Duas horas depois, corrigiu o comunicado e passou a informar que o próprio Vila Nova havia alegado que estava armado, mas policiais que o revistaram não encontraram nada.

No momento da suposta tentativa de agressão, Ciro passava pelo Acampamento Farroupilha, tradicional evento realizado na capital gaúcha. Vila Nova foi afastado do ex-ministro por policiais federais que fazem sua segurança.

A Brigada Militar foi acionada e, depois de registrar o boletim de ocorrência de Ciro, liberou o suposto agressor.

Segundo o candidato do PDT ao governo do Rio Grande do Sul, Vieira da Cunha, que acompanhava o ex-ministro, o bolsonarista abordou Ciro quando ele e sua comitiva haviam parado em um piquete (como são chamadas as estruturas de madeira que abrigam atrações do evento) para ouvir uma dupla musical tocar “Querência amada”, espécie de hino popular gaúcho.

Enquanto o gaiteiro e o violonista tocavam, disse Vieira da Cunha ao Poder360, o suposto agressor chamou Ciro pelo nome e, quando o pedetista olhou, segurou seu celular com a câmera no modo “selfie” e gritou “Bolsonaro”.

Apoiadores do pedetista reagiram chamando o homem de “babaca” e, segundo o relato de Vieira da Cunha, foi nesse momento que o bolsonarista deu início a um empurra-empurra e desferiu um soco no rosto de um integrante da comitiva de Ciro.

O candidato do PDT ao governo gaúcho afirmou que o suposto agressor estava a cerca de 2 metros de Ciro durante a confusão. Vieira da Cunha disse não ter visto se o bolsonarista estava armado.

Em nenhum momento os instrumentistas do Acampamento Farroupilha interromperam a apresentação.

“O que aconteceu depois eu não posso te dizer porque não interrompemos o ato [musical]. A provocação dele foi essa: chamou o Ciro e, quando olhou, gritou ‘Bolsonaro’ e fez uma selfie […] o Ciro sequer levantou de onde estava”, disse Vieira da Cunha.

Fonte: Poder360

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