Uma obra de grande impacto econômico, social e que, após pouco mais de 100 dias paralisada, por conta da pandemia do novo coronavírus, teve os serviços reiniciados, gerando, assim, cerca de 200 empregos diretos e indiretos. Quem trafega pelos canteiros de obras da duplicação da BR-316, na saída de Teresina no sentido ao sul do estado já percebe o avanço dos trabalhos no local.

De acordo com o governador Wellington Dias, com a retomada dos serviços, as fases da duplicação da BR-316 já seguem num nível bastante avançado.

Nos últimos dias, o governador e engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) têm percorrido as principais obras de infraestrutura e aquelas estradas estaduais que necessitam de reparos urgente. Um novo cronograma, organizado a partir das diretorias e coordenadorias do DER, foi estabelecido a fim de oferecer mais agilidade na retomada dessas obras.

A reabertura dos trabalhos nesta obra mostra nossa preocupação com aquilo que tem importância para o estado e, mesmo com toda essa dificuldade da pandemia, conseguimos restabelecer a rotina dos serviços aqui no local, já que a BR-316 está entre as obras mais importantes da capital e faz parte do programa Pro Piauí, que é um projeto de desenvolvimento econômico e social”, destacou o governador.

“Temos a plena certeza que, depois de finalizada, esta obra irá alavancar a economia porque neste trecho temos um fluxo maior entre os municípios e a capital, interliga o polo industrial e traz uma melhora significativa no trânsito”, ressaltou Wellington.

As obras seguem em ritmo acelerado e, de acordo com o DER, até as últimas semanas os trabalhos estiveram concentrados nos acessos e na estrutura do viaduto da BR. Esse é composto por uma estrutura que acompanha um vão central de 95 metros de comprimento em estrutura de concreto armado, com dois acessos de cada lado, um com 120 metros e outro com 80 metros, totalizando um viaduto de quase 300 metros de comprimento.

De acordo com o gerente de Engenharia do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Matias Sales, cerca de 50% da obra do viaduto já está pronta. “Já foi realizada a concretagem de vigas, toda ferragem já está executada, as prelagens, que já são a primeira etapa do tabuleiro do viaduto, se encontram já confeccionadas e hoje já estamos com serviços que equivalem a 50% da estrutura e nossa previsão é de em quatro meses estaremos com ele pronto e liberado para o tráfego”, explicou o engenheiro.

Outras fases da obra
Sobre a obra de adequação de duplicação da BR-316, da qual o viaduto faz parte, Matias destacou que se encontra em andamento e que no mais tardar em quatro meses as vias laterais estarão concluídas e liberadas para o tráfego.

“Ao concluir as vias laterais, nós vamos interditar a pista velha para que possamos atacar e concluir até meados do ano que vem todo o restante da obra, ainda temos duas passagens de nível para executar, que são dois pequenos viadutos, e toda a duplicação da via expressa do eixo central da BR–316, mas já teremos a liberação das faixas laterais que terão duas pistas em cada sentido”, destacou Matias.

A obra esteve paralisada devido à pandemia da Covid-19 e retornou seguindo todos os protocolos de higiene e com carga horária e número de servidores reduzido.

O diretor-geral do DER, Castro Neto, explica como estão sendo realizados os serviços seguindo os protocolos de higiene. “Diante do cenário atual, com essa pandemia, nós estamos trabalhando com medidas de segurança e de proteção dos nossos trabalhadores. Não adianta começar uma obra sem ter um protocolo de segurança. Então, aqui nós disponibilizamos álcool em gel, horário reduzido, entre outras medidas.

A duplicação da 316, orçada em aproximadamente R$ 66 milhões, está com previsão para entrega, segundo Castro Neto, para o ano que vem. “Ainda no segundo semestre deste ano os serviços de primeira linha serão finalizados, já a parte mais complexa, como a do viaduto, pretendemos entregar até dezembro. Destaco aqui também que a parte de iluminação é outra fase que já está pronta e será entregue à população”, informou o gestor.

Fonte: CCOM