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Alvos da PF tentam escapar, dão de cara com viatura da PM de SP, trocam tiros e um é baleado

Agentes federais cumpriam mandados da Operação Faroeste Digital, contra quadrilha de fraudes bancárias e lavagem de dinheiro

A Operação Faroeste Digital, da PF (Polícia Federal), terminou com um suspeito baleado e outro preso, nesta terça-feira (30). Os agentes federais cumpriam parte dos 46 mandados expedidos pela Justiça quando um carro prata deixou o local em fuga e deu de cara com uma viatura da PM, que dava apoio. Houve uma troca de tiros e um dos suspeitos foi atingido.

 

O caso aconteceu na Praça Padre Léo Morin, na Vila Matilde, zona leste de São Paulo, às por volta das 7h20. Um dos mandados da PF seria cumprido no Condomínio Boulevard Padre Leo Morin, localizado em frente à praça.

Dois homens em um veículo prata saíram da garagem do prédio e avistaram a viatura da PM. Neste instante, os suspeitos dispararam contra os agentes, que revidaram os tiros. Um homem foi atingido e, depois, socorrido a um hospital da região. O outro criminoso foi preso e levado à sede da PF, na Lapa, zona oeste de São Paulo.

O carro ficou atravessado na rua com as portas abertas. A reportagem da RECORD identificou, na janela dianteira direita, uma marca de tiro e o vidro trincado.

Suspeitos de fraudes bancárias levavam vida de luxo (Divulgação/Polícia Federal)

Operação Faroeste Digital

A operação é um desdobramento da força-tarefa Tentáculos e teve como objetivo acabar com uma organização criminosa especializada na prática de fraudes bancárias eletrônicas e lavagem de dinheiro. Segundo a PF, a quadrilha fraudou contas bancárias de duas empresas, em valores que chegam a R$ 2 milhões.

Ao todo, os agentes cumpriram 44 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão nas cidades de São Paulo (SP), Atibaia (SP), Praia Grande (SP), São Vicente (SP), Joinville (SC), Londrina (PR) e Brasília (DF), além de ordens de bloqueio de bens.

O bando usava laranjas, que tinham conhecimento do crime, para pulverizar os valores financeiros desviados. Outros laranjas também eram usados, “em diversas etapas sucessivas de transferências financeiras, até que o dinheiro retornasse aos fraudadores, mediante o recebimento de comissões”, informou a PF.

A PM informou que viaturas da 3ª Companhia do 8º Batalhão prestavam apoio no caso. Inicialmente, informações preliminares da PM deram conta que o caso se tratava de um policial federal que teria reagido a uma tentativa de assalto.

A ocorrência foi registrada na sede da PF, na Água Branca, zona oeste da capital paulista.

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