A taxa média de desemprego no Brasil caiu para 7,8% no ano passado, segundo nova edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é o menor desde 2014, quando a taxa foi de 7%.
No último trimestre de 2023, encerrado em dezembro, a taxa de desemprego marcou 7,4%, recuando 0,3 ponto percentual em comparação com os meses de julho a setembro.
O resultado marca uma retração frente à taxa média de 2022, quando foi registrado um índice de 9,6%.
Em fevereiro de 2023, o IBGE tinha divulgado que 2022 terminou com taxa média de 9,3%. Questionado pelo SBT News, o órgão esclareceu que vale o dado de hoje, de 9,6%.
“Fizemos um ajuste na forma de calcular as taxas anuais, que causou essa pequena diferença”, explicou o instituto, em nota.
Recordes em carteira assinada e população ocupada
Na estimativa anual do IBGE, o número de empregados com carteira de trabalho assinada subiu para 5,8% em 2023 e atingiu o maior patamar da série, com 37,7 milhões de pessoas.
Também houve aumento de 5,9% no contingente de pessoas empregadas sem carteira assinada no setor privado, totalizando 13,4 milhões de pessoas.
Já entre os trabalhadores domésticos, o percentual cresceu para 6,2%, chegando a 6,1 milhões de pessoas.
A taxa anual de informalidade desacelerou e passou de 39,4% para 39,2%. O percentual de pessoas desalentadas também recuou para 12,4%, alcançando 3,7 milhões.
A população desocupada média fechou 2023 com redução de 17,6% frente a 2022, chegando a 8,5 milhões de pessoas.
A população ocupada média voltou a bater recorde da série histórica e alcançou 100,7 milhões em 2023, resultado 3,7% acima de 2022.
O nível médio da ocupação (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar) também cresceu e registrou 57,6% em 2023, 1,6 ponto percentual a mais que em 2022 (56%).
Com informação da Agência Brasil