O Senado aprovou Flávio Dino, por 47 votos a 31, e Paulo Gonet, por 65 votos a 11. Cada um precisava de pelo menos 41 votos para a aprovação. Foi registrada uma abstenção nas duas votações.
Cabe ao presidente Lula agora publicar as indicações no Diário Oficial da União. Depois disso, o Supremo e Procuradoria-Geral da República agendam a posse.
As votações foram secretas. Portanto, não é possível saber como cada parlamentar se posicionou.
Os nomes de ambos passaram na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Na comissão, Dino foi aprovado por 17 votos a 10, enquanto Gonet teve 23 votos a favor e 4 contrários.
Dino, 55, poderá ficar no Supremo por vinte anos. Se as regras atuais forem mantidas, ele terá cadeira na Corte até abril de 2043, quando completará 75 anos.
Gonet, por sua vez, terá um mandato de dois anos na PGR. Ao final desse prazo, ele poderá ser novamente indicado por Lula e reconduzido ao cargo.
Sabatina dupla durou 10 horas
Apesar de indicados para cargos diferentes, Dino e Gonet foram sabatinados em conjunto. A decisão pela audiência dupla foi tomada pelo senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da CCJ, e criticada pela oposição.
A sessão na CCJ durou cerca de 10 horas. A sabatina de Dino e Gonet começou por volta das 10h e terminou por volta das 20h.
Da Redação