O empresário do cantor Alexandre Pires, Matheus Possebon, foi preso preventivamente pela Polícia Federal, em Santos (SP), logo após desembarcar do cruzeiro temático do artista.
O que aconteceu
O músico e o empresário são investigados pela Polícia Federal por suposto envolvimento com garimpo ilegal em terras indígenas. Endereços ligados ao artista e ao agente foram alvo de buscas na segunda-feira (4) na Operação Disco de Ouro.
Defesa afirma que prisão é uma violência contra o cliente. “Foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial”, disse o advogado Fábio Tofic Simantob, em comunicado enviado a Splash.
Alexandre também foi conduzido à sede da PF, ouvido e liberado. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (5) pelo programa Encontro (Globo).
De acordo com a PF, o cantor teria recebido pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Já o empresário é suspeito de financiar o garimpo na Terra Indígena Yanomami. O agente seria um dos “responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes”.
A investigação começou depois que a polícia apreendeu, em janeiro de 2022, quase 30 toneladas de cassiterita —principal minério de estanho— extraída ilegalmente na sede de uma das empresas suspeitas. O carregamento em questão seria enviado ao exterior.
O advogado Luiz Flávio Borges D’Urso negou em nota que Alexandre Pires tenha envolvimento com garimpo ilegal e afirmou que, no decorrer da investigação, será provado que o cantor não cometeu nenhum crime.