Israel bombardeou a Faixa de Gaza na madrugada deste domingo (22), depois de anunciar que intensificaria os ataques antes de uma incursão por terra, duas semanas após o início da guerra desencadeada por uma ofensiva sem precedentes do grupo terrorista Hamas em seu território.
Com isso, o número de mortos subiu para 6.051, no balanço mais recente da guerra no Oriente Médio..
Segundo o Hamas, grupo terrorista que governa a Faixa de Gaza, pelo menos 80 pessoas morreram no enclave na madrugada de sábado para domingo.
A cidade de Rafah, próxima da fronteira com o Egito no sul, foi um dos alvos dos bombardeios, que também atingiram Gaza, de acordo com os correspondentes da AFP.
“Vamos entrar em Gaza, vamos cumprir um objetivo operacional, destruir a infraestrutura e os terroristas do Hamas, e vamos fazer isso com profissionalismo”, declarou, também no sábado, o comandante do Estado-Maior israelense, Herzi Halevi.
As autoridades de Israel informaram que mais de 1.400 pessoas morreram no país no ataque de 7 de outubro, a maioria civis que foram baleados, queimados vivos ou mutilados pelos combatentes do Hamas.
Dentro da Faixa de Gaza, pelo menos 4.385 palestinos, a maioria civis, morreram nos bombardeios israelenses de represália das últimas duas semanas, segundo o Ministério da Saúde controlado pelos terroristas do Hamas.
O Exército de Israel concentrou dezenas de milhares de soldados nas fronteiras do território estreito, onde vivem 2,4 milhões de palestinos.
Uma operação terrestre no enclave superpopuloso, repleto de armadilhas e túneis e contra terroristas do Hamas habituados com a batalha, que mantêm mais de 200 reféns israelenses e estrangeiros, será sem dúvida perigosa.
“Gaza é complexa, densamente povoada, o inimigo está preparando muitas coisas, mas nós também estamos nos preparando para eles”, alertou o general Halevi. “E teremos em mente as fotografias e as imagens, assim como os mortos de duas semanas atrás”, acrescentou.
Da Redação
Com informações da Reuters