O Piauí atingiu a cobertura de 99,9% da Atenção Básica do SUS em 2021. Os dados foram divulgados pelo Instituto de Estudos para Políticas em Saúde (IEPS). Em seguida, fechando a lista dos três melhores desempenhos, estão Paraíba (97,5%) e Tocantins (96,6%).
Na outra ponta, estados da região Sudeste figuram entre as piores colocações. No Rio de Janeiro, por exemplo, apenas 57,2% da população tem acesso às equipes da Estratégia Saúde da Família (eSF) e de equipes da Atenção Básica. É a menor taxa em todo país. O Distrito Federal (63,3%) e São Paulo (63,4%) completam a sequência dos três estados com pior cobertura.
“A atenção básica é a porta de entrada na saúde pública. Esse índice mostra como nossos municípios possuem uma rede organizada para atender a sua população”, afirma o secretário de saúde, Antonio Luiz.
De acordo com a pesquisa, a cobertura da atenção básica é dada pelo percentual da população residente coberta por equipes da Estratégia Saúde da Família e por equipes de Atenção Básica equivalentes.
Recentemente, o Piauí foi destaque na atenção primária quando alcançou a impressionante marca de ter 97% de suas Unidades Básicas de Saúde (UBS) informatizadas e conectadas à plataforma e-SUS. É o maior indíce do país. Das 1.116 UBS existentes nos 224 municípios, 1.086 dispõem de sistema de informação. Apenas 30 unidades de saúde ainda não estão na era digital. Os dados são do Ministério da Saúde.
A plataforma e-SUS Atenção Primária (e-SUS APS) é uma estratégia para reestruturar as informações da Atenção Primária em nível nacional.
Outro dado importante é que as 1.086 UBS informatizadas utilizam o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). O software armazena todas as informações clínicas e administrativas do paciente.
“Estamos vivendo uma reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde. A qualificação da gestão da informação é fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população”, afirma Leila Santos, superintendente de atenção aos municípios da Sesapi.
Com informações da Sesapi