A tensão regional em torno da guerra entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas cresceu neste domingo (15). Foi o dia de maior violência entre o grupo Hizbullah, aliado dos governantes da Faixa de Gaza agora sob bombardeio, e Tel Aviv, que isolou a fronteira com o Líbano.
O fiador do Hizbullah e do Hamas, o Irã, fez a mais grave advertência até aqui contra Israel —o país nega ter participado dos ataque do grupo palestino contra o Estado judeu. “Se a agressão sionista não parar, as mãos de todos os envolvidos estão no gatilho”, afirmou o chanceler Hossein Amirabdollahian, segundo a imprensa estatal iraniana.
Um ataque da milícia libanesa matou uma pessoa na cidade israelense de Shtula, no norte o país. Mísseis antitanque e foguetes foram lançados ao longo do dia, e no começo da noite caças de Israel bombardearam posições do Hizbullah no sul libanês, enquanto soldados de ambos os lados trocavam fogo.
Os incidentes dão sequência a uma lenta escalada desde que o Hamas cometeu o maior ataque terrorista da história de Israel, matando mais de 1.300 pessoas no sábado retrasado (7). A retaliação do Estado judeu matou até aqui 2.300 palestinos da Faixa de Gaza, administrada pelos terroristas.
Tudo começou na manhã deste domingo, quando um míssil antitanque do Hizbullah foi disparado da área de Ayta a-Shaab, cidade que faz divisa com Shtula na chamada linha azul, uma fronteira estabelecida pela ONU desde 2000.
Com informações da Reuters