Uma médica foi encontrada morta dentro de uma mala em um prédio, no bairro Redentora, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (18). O corpo de Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, foi encontrado na área de serviço do apartamento em que ela residia. O namorado é o principal suspeito de ter cometido o crime.
Thallita havia se mudado da capital paulista para São José do Rio Preto para cursar medicina na Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto). Recém-formada, a médica fazia residência no Hospital de Base de Rio Preto.
Uma amiga de Thallita estranhou o sumiço da médica e foi até o apartamento dela para conversar com o porteiro. Isso porque fazia tempo que os familiares não conseguiam falar com a vítima.
O porteiro interfonou no apartamento, e o namorado de Thallita atendeu mas não autorizou a entrada da amiga. Na sequência, o homem desceu e foi embora em um carro de aplicativo, dizendo que iria para o trabalho.
Por volta das 16h13, a amiga decidiu acionar a polícia, que arrombou a porta do apartamento e encontrou o corpo de Thallita.
A Polícia Civil foi acionada para fazer a perícia no apartamento, onde o crime teria acontecido.
O namorado de Thallita ainda não foi localizado.
A Famerp compartilhou uma nota nas redes sociais em que lamenta a morte da ex-aluna: “Com pesar, a Diretoria da Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto) lamenta profundamente o falecimento trágico da aluna da turma 49, Thallita Fernandes. Sua partida prematura nos entristece. Nossos sentimentos aos familiares e amigos neste momento de tristeza e consternação”.
O Hospital de Base de Rio Preto também manifestou seu pesar à família da médica. “Em nome de todos seus diretores, corpo clínico e colaboradores, o Complexo Funfarme manifesta profundo pesar pela morte da médica Thallita da Cruz Fernandes. Formada em 2021 pela Famerp, Thallita atuou para melhor atendimento de centenas de pacientes. A Funfarme manifesta suas condolências a amigos e familiares”, comunicou.