O Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), pretende investir R$ 230 milhões em obras até o ano de 2022. O investimento será em melhoria da estrutura, equipamentos e tecnologia da informação nas unidades de saúde de norte a sul do Piauí. Nos primeiros meses de 2020, o governo garantiu a ampliação de leitos de UTI, clínicos e de estabilização para melhoria do atendimento de pacientes com a Covid-19.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, o número de leitos de UTI na rede de saúde estadual foi ampliado para 225, com leitos exclusivos para o atendimento das áreas Covid.
“Os investimentos permitiram que no Piauí não tivesse o colapso do sistema de saúde que aconteceu em outros estados”, explica o gestor.
Florentino diz ainda que o Piauí tem se estruturado para a pandemia, mas com olhos voltados também para o futuro.
“Nossa rede de saúde vai permanecer com leitos Covid e leitos para atender a outras patologias da população”, enfatiza Neto.
O secretário diz que o Plano de Investimentos em Saúde do Piauí está sendo revisado para que sejam investidos R$ 230 milhões em obras no restante de 2020 até o ano de 2022. Segundo ele, é preciso manter os hospitais do Estado cada vez mais modernos, mais preparados e com estrutura adequada para atendimento.
“Já temos obras impactantes como a nova Maternidade de Teresina, o novo Hospital de Picos e a grande reforma que será feita no Hospital Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, que vai transformá-lo num novo Heda”, diz Florentino.
Pelo projeto da Sesapi, a estrutura física das unidades de saúde do Piauí será modernizada, com investimentos de mais de R$ 70 milhões na aquisição de equipamentos para dar continuidade ao Programa de Modernização Tecnológica dos Hospitais.
Tecnologia
De acordo com o secretário da Saúde, o uso da tecnologia da informação está cada vez mais necessário no dia a dia da saúde com a implantação de prontuários eletrônicos, controles mais eficazes de custo, de frequência e da qualidade do tratamento em todo o Piauí.
O gestor explica que o Estado tem um orçamento de R$ 70 milhões para essa modernização, principalmente para facilitar o compartilhamento de decisões entre os profissionais de saúde.
“A ideia é possibilitar que médicos em vários locais possam estar debruçados no tratamento de um paciente, ouvindo opiniões de vários profissionais em qualquer um dos nossos hospitais e assim agilizando a tomada de decisões para salvar vidas”, diz Florentino.
Fonte: CCOM