Quatro pessoas morreram após um helicóptero cair na zona oeste de São Paulo.
O que aconteceu?
- O acidente foi registrado por volta das 14h30 no bairro da Barra Funda. A aeronave atingiu uma árvore, de cerca de 15 metros, entre as ruas Padre Luís Alves Siqueira e James Holland, e se chocou com o chão de uma empresa desativada;
- O piloto e três passageiros morreram na queda. As vítimas foram identificadas, mas as identidades delas ainda não foram divulgadas, apenas a informação de que três são de São Paulo e uma do Rio de Janeiro, que voltavam de um almoço no Guarujá, segundo informações do Corpo de Bombeiros, confirmada pela empresa que operava o voo;
- No acidente, o helicóptero atingiu um galpão de uma empresa. Segundo a Defesa Civil, não houve danos estruturais ao imóvel;
- A polícia científica está no local, que passará por perícias antes de ser liberado. O acesso à área foi restrito, com bloqueios da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) entre as ruas dos Americanos e Luis Alves de Siqueira, bem como o bloqueio Av. Norma Pieruccini Giannotti com a rua Luis Alves de Siqueira.
- O piloto solicitou autorização para pouso à torre de comando do Campo de Marte e não fez mais contato nem reportou problemas técnicos, afirmou o advogado da Helimarte, Sergio de Carvalho, em entrevista coletiva no local do acidente, a 2 km do local de pouso. Ele afirma que a aeronave estava regular, revisada e negou possibilidade de pane seca (quando há falta de combustíveis) — a informação será verificada na perícia técnica.
- O caseiro do terreno baldio onde a aeronave caiu disse ao UOL que viu a aeronave rodopiando até colidir com um coqueiro. Duas das vítimas teriam ficado em uma das duas partes maiores em que o helicóptero foi dividido, sobre uma laje. As outras duas teriam caído no chão.
- O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foi acionado na tarde de hoje para dar início à apuração do que provocou a queda do helicóptero por meio de seu órgão regional, o Seripa IV. “São utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave”, informou em nota.