• Hospitais dos Estados Unidos foram atingidos por ataque virtual;
• Médicos precisaram trabalhar em gráficos de papel por semanas;
• O FBI não quis se pronunciar sobre o caso.

A tecnologia ajudou a otimizar e agilizar os processos na área da saúde. Mas, apesar de toda a rapidez e praticidade, confiar apenas no setor virtual pode ser perigoso. Isso porque os sistemas digitais estão expostos a ataques de pessoas com más intenções.

No final de novembro, uma rede de três hospitais no Brooklyn, bairro de Nova York (EUA), precisou trabalhar em gráficos de papel por semanas depois de um ataque cibernético nos sistemas de computador.

A ação, possivelmente criminosa, afetou “aplicativos clínicos”, incluindo “aqueles usados para imagens e outros serviços críticos”.

Contudo, o CEO da One Brooklyn Health, LaRay Brown, disse à CNN na segunda-feira (19) que muitos desses aplicativos foram restaurados.

Um funcionário disse ao New York Times que o diagnóstico por imagem no centro médico teve que ser enviado a um fornecedor terceirizado, em vez de feito internamente, por causa por ataque.

“Nenhum paciente foi afetado adversamente”, disse Brown em um e-mail enviado na segunda-feira para um jornal norte-americano, acrescentando que os hospitais permanecem abertos aos pacientes.

“O One Brooklyn Health fez um progresso considerável em nosso processo de investigação e remediação em resposta a um incidente de segurança cibernética que detectamos no final de novembro”, disse Brown em um comunicado.

Até agora, mais de 80% das estações de trabalho de computador que os médicos e funcionários do One Brooklyn Health usam para realizar as operações do hospital foram restauradas.

Não foi divulgado se foi um ataque de ransomware, no qual os hackers exigiram pagamento. O FBI se recusou a comentar o caso, citando a política da agência de não discutir as investigações.