O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), serão diplomados amanhã às 14h no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em Brasília, em evento concorrido.
Quem vai? Até sexta-feira, 280 convidados haviam confirmado presença — entre eles, os ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e José Sarney (MDB). O evento deve contar ainda com ministros do TSE e do STF (Supremo Tribunal Federal), parlamentares, governadores e futuros integrantes do governo Lula. Familiares dos dois eleitos também estarão presentes.
Lula será o primeiro a discursar. Depois do presidente eleito, a palavra será do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes — segundo as regras do cerimonial do TSE, A previsão é que a cerimônia tenha duração de pouco mais de uma hora.
O que é a diplomação? Trata-se de uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha do candidato eleito pela maioria dos brasileiros. Durante o evento, que marca o fim do processo eleitoral, serão entregues a Lula e a Alckmin os respectivos diplomas assinados por Moraes.
Esse documento habilita ambos a tomarem posse nos cargos de presidente e vice-presidente perante o Congresso Nacional. A cerimônia de posse está agendada para 1º de janeiro.
Passagem da faixa ainda está indefinida. Tradicionalmente, o presidente cujo mandato termina recebe o presidente eleito no Palácio do Planalto, onde ele recebe de seu antecessor a faixa presidencial — mas o atual governo não confirmou a participação de Bolsonaro na cerimônia, marcada para as 14h no primeiro dia do ano.
Janja da Silva, mulher de Lula, e futura primeira-dama do Brasil, anunciou que antes e depois do evento oficial haverá um show com nomes como Paulinho da Viola, Margareth Menezes, pastor Kleber Lucas, Pabllo Vittar e Martinho da Vila, entre outros.
Para a posse, a Esplanada dos Ministérios contará com o mesmo esquema de segurança adotado no feriado de 7 de Setembro e no segundo turno das eleições.