O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), por meio de sua Seção de Voto Informatizado – SEVIN, concluiu, na última segunda-feira (5), o envio das urnas eletrônicas, mídias e materiais afins, necessários ao pleito eleitoral de 2022, a todas as Zonas Eleitorais do interior do Estado.
Foram enviadas, entre urnas eletrônicas de seção eleitoral e urnas eletrônicas de contingência, cerca de seis mil equipamentos, dos modelos 2020; 2015; 2011; 2010; e 2009, para um total de 223 municípios, distribuídos em 69 zonas eleitorais.
A entrega das urnas eletrônicas das cinco Zonas Eleitorais de Teresina, em torno de 1.900 unidades, se dará após realizadas as cerimônias de carga, lacre e auditoria das urnas para o 1º Turno, eventos previstos para ocorrer no período de 18 a 29 de setembro de 2022, como prevê o art. 9ª da Res. TRE-PI 450/2022.
O município de Teresina, e outros cerca de 50 municípios menos distantes da Capital, utilizarão apenas urnas eletrônica do modelo 2020, equipamento com algumas características não presentes nas demais urnas, como por exemplo o terminal do mesário, que não possui teclado físico e tem superfície sensível ao toque.
Além disso, as urnas 2020 utilizam pen drives como mídias de aplicação, em substituição aos flash cards (cartões de memória), ainda utilizados nos outros modelos, o que permite maior flexibilidade logística na geração de mídias. O processador da UE 2020 é mais rápido que o das urnas de modelos anteriores e as baterias, agora de lítio, têm vida útil mais longa.
Há, porém, outros atributos das urnas eletrônicas, já concebidos pelo TSE, desde a implantação do primeiro exemplar, em 1996, que são comuns nos modelos 2020 e nas urnas de modelos anteriores, como emissão da Zerésima, comprovando que a urna não contém votos antes da eleição, e do boletim de urna com o resultado após a votação.
Destaca-se ainda o fato de que nenhuma urna eletrônica se conecta a algum tipo de rede, quer internet ou bluetooth. Outra característica comum a todos os modelos de urnas é o uso de criptografia, assinatura e resumos digitais, garantindo que somente programas do TSE e certificados pela Justiça Eleitoral sejam executados nos equipamentos.
As cerimônias de lacração dos pacotes da Justiça Eleitoral, códigos-fontes do sistema e dos programas, diante de partidos políticos e entidades públicas e a possibilidade de auditoria das urnas, antes, durante e após a votação, pelos partidos e instituições integrantes da Comissão de Transparência das Eleições e pela sociedade em geral é outra característica comum a todos os modelos de urna.
Fonte: Ascom