O brasileiro suspeito de tentar atirar na vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na 5ª feira (1º.set.2022), tem antecedentes criminais e possui uma tatuagem neonazista. A informação é do jornal argentino Clarín, citando como fonte o ministro da Segurança, Aníbal Fernández.
Como conta o jornal, em março de 2021, Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, foi processado por contravenção. Ele portava uma faca (considerada arma não convencional).
Na ocasião, ele teria sido abordado pela polícia da cidade de La Paternal, na região metropolitana de Buenos Aires, por dirigir um carro sem placa. O suspeito disse ser o dono do veículo e afirmou ter perdido a placa em uma batida de trânsito dias antes.
Durante a revista, os policiais pediu que Sabag Montiel abrisse a porta do passageiro. Ao cumprir a determinação, uma faca de 35 centímetros caiu. O brasileiro afirmou que o objeto era para sua defesa pessoal. A infração foi registrada e ele foi liberado.
Também de acordo com o jornal argentino, o suspeito trabalha como motorista de aplicativo e tem um Chevrolet Prisma registrado em seu nome (o mesmo modelo que consta no processo). O brasileiro vive na Argentina desde 1993.
Ataque a Kirchner
Um homem tentou disparar contra Cristina Kirchner na 5ª feira (1º.set). Em vídeos nas redes sociais, é possível ver um aglomerado de pessoas na entrada da casa da vice-presidente, quando o agressor aparece e aponta uma arma para ela. Apesar de carregada, a arma não disparou.
A casa de Kirchner fica em Recoleta, no centro de Buenos Aires. O autor do ataque seria o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel. Ele foi preso. A vice-presidente não se feriu.
Fonte: Poder360