A Federação Internacional de Automobilismo ratificou nesta quarta-feira (28) uma série de medidas que não só visam proteger a Fórmula 1 de dificuldades financeiras causadas pela pandemia do coronavírus, como também foram pensadas para acabar com o grande problema da categoria nos últimos anos: a falta de competitividade.
Desde o início da era híbrida, em 2014, a Mercedes venceu todos os campeonatos, de pilotos e construtores. E, ainda que Red Bull e, principalmente Ferrari, tenham se aproximado de 2017 para cá, a expectativa é que o time alemão siga na frente quando a temporada de 2020 finalmente começar, dia 5 de julho, com o GP da Áustria.
Outro problema é a diferença entre estas três equipes e o resto do grid. O meio do pelotão tem sido extremamente competitivo, mas em condições normais eles não têm chance, sequer, de lutar pelo pódio. Isso é reflexo direto da diferença de nível de investimento de Red Bull, Ferrari e Mercedes, que gastam mais de 400 milhões de dólares por ano e times como Haas, Williams, Alfa Romeo e Toro Rosso, que investem cerca de 150 milhões de dólares.
O esporte já tinha mudanças importantes planejadas. Porém, com a pandemia e a queda de receita, já que as grandes fontes de dinheiro da F1 vêm da realização das provas – taxa de realização dos GPs e direitos de TV – transformações muito mais profundas foram acertadas entre as equipes e agora foram publicadas oficialmente.
Fonte: Folhapress
Foto: Diego Azubel/EFE