O Instituto Médico Legal (IML) divulgou nesta terça-feira (16) laudo do bebê indígena venezuelana Heilin Perez, de 9 meses, que morreu por intoxicação alimentar por meios não medicamentosos e agressões. O falecimento se deu após um suposto ritual religioso, que aconteceu na última sexta-feira, (12), no Hospital do Buenos Aires, zona Norte de Teresina.
O secretário executivo da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (SEMCASPI), Eduardo Aguiar, afirmou que foi detectado que houve violência contra a criança – a situação de maus-tratos – e também foi identificado uma espécie de intoxicação por algum tipo de “chá”.
“Foi detectado que teve violência contra a criança, a situação de maus-tratos e também foi identificado um tipo de envenenamento por parte de algum tipo de chá; intoxicação alimentar por meios não medicamentosos, segundo o laudo do IML divulgado ontem. A gente está aguardando o parecer da Polícia Civil com relação ao caso”, explica.
De acordo com Eduardo Aguiar, técnicos da Semcaspi estão estudando formas de implementar entre os venezuelanos tratamentos medicamentosos, além de melhores práticas de higiene, para evitar outros casos como este.
“A gente está com técnicos estudando isso, estou entre eles, sou antropólogo. Estamos vendo estudos para melhorar a situação da cultura deles, para que seja implementado tratamentos medicamentosos, melhorias na higiene. Mas a gente sabe que é um processo diário, educativo deles”, destaca.
Da Redação