O julgamento do ex-vereador de Teresina, Djalma Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, crime ocorrido em 19 de setembro de 1998, que estava previsto para acontecer nesta sexta-feira (29), foi adiado para março de 2022.
O advogado Lúcio Tadeu Ribeiro dos Santos, constituído pelo ex-vereador Djalma Filho, pediu o adiamento pelo prazo de 180 dias para que possa estudar o prazo, já que a nova defesa foi constituída depois do primeiro julgamento marcado para o dia 25 de outubro e que foi adiado por falta de advogado de defesa.
De acordo com a acusação do Ministério Público, baseado em inquérito policial proveniente do 2º Distrito Policial, Donizetti Adalto foi morto numa emboscada, impossibilitando a sua defesa, onde foram desferidos vários tiros à queima roupa e, ainda agonizando, foi torturado, o que lhe causou traumatismo nas unidades dentárias.
Além de Djalma Filho, também são acusados do crime, Costa Lima (motorista); João Evangelista de Meneses, conhecido como ‘Pezão’ (policial civil); Ricardo Luís Alvez de Sousa (policial civil) e Sérgio Ricardo do Nascimento Silva.
O ex-vereador Djalma Filho foi pronunciado por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, meio cruel e a emboscada. O crime é considerado hediondo.
Da Redação