A Universidade Federal do Piauí alcançou a nota 4 no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) . O resultado é referente a 2019 e foi
divulgado pelo Inep na manhã dessa sexta-feira (22). A nota máxima que uma instituição pode atingir na avaliação é 5.
O IGC é um indicador de qualidade que integra o conjunto de procedimentos e instrumentos diversificados que avalia as instituições de ensino. O índice tem relação direta com o ciclo avaliativo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), que mensura, entre outros aspectos, o rendimento dos concluintes dos cursos de graduação. No cálculo do IGC 2019, também foram consideradas informações dos programas de pós-graduação
stricto sensu (mestrado e doutorado).
Desde 2011, a UFPI não alcançava a nota 4. Segundo a coordenadora de avaliação e estatística da Proplan/UFPI, professora Edna Maria Magalhães do Nascimento, a nota é resultado do trabalho de orientação, sensibilização, coordenação e apoio da Coordenadoria de Avaliação e Estatística da Proplan/UFPI, empenho dos coordenadores de cursos e dos docentes e esforço dos discentes que apresentam excelentes desempenhos no Enade. “Para nós da UFPI é uma satisfação enorme, porque estamos caminhando para atingir a nota máxima. Esse resultado representa para nós um indicador de excelência e qualidade e que a universidade está fazendo um bom trabalho. Com esse conceito, a UFPI passa a figurar como uma das melhores universidades do país”, declarou a professora Edna Magalhães.
Com o objetivo de atingir a nota máxima, a atual gestão está planejando ações, como a articulação com os coordenadores de cursos e o 1º Seminário da UFPI sobre o Enade que terá a participação de representantes do MEC e do Inep e deve ocorrer no mês de junho. Nesse ano de 2021, os estudantes da UFPI farão o Enade. “Vamos fazer um trabalho de formiguinha diretamente com os cursos e alunos para que eles possam ter esse conceito que a nota do Enade é muito significativa, tanto para a universidade quanto para os egressos, porque o mercado também avalia de qual universidade esse candidato é procedente”, frisou.
Os resultados do IGC subsidiam a definição de políticas públicas e os processos de autoavaliação institucional e são utilizados como requisito, critério seletivo ou de distinção nos processos de supervisão e regulação da educação superior, na definição da matriz orçamentária da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT), na autorização para oferta de cursos de pós-graduação
stricto sensu a distância, em programas e políticas públicas do Governo Federal, entre eles: PARFOR, UAB e PIBID.
Cálculo do IGC
Para ter o IGC calculado, a instituição deve possuir, no mínimo, uma graduação com Conceito Preliminar de Curso (CPC) atribuído no triênio de referência do Enade. De 2017 a 2019, o exame avaliou cursos de cem áreas do conhecimento.
O IGC é um indicador de qualidade que avalia as instituições de educação superior. Seu cálculo é realizado anualmente e leva em conta os seguintes aspectos:
– média dos CPCs do último triênio, relativos aos cursos avaliados da instituição, ponderada pelo número de matrículas em cada um dos cursos computados;
– média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio (CAPES) na última avaliação trienal disponível, convertida para escala compatível e ponderada pelo número de matrículas em cada um dos programas de pós-graduação correspondentes, conforme os dados oficiais da CAPES;
– distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu, excluindo as informações do item II para as instituições que não oferecerem pós-graduação stricto sensu.
Como o IGC considera o CPC dos cursos avaliados no ano do cálculo e nos dois anos anteriores, sua divulgação refere-se sempre a um triênio, compreendendo todas as áreas avaliadas previstas no Ciclo Avaliativo do Enade.
*Com informações do INEP