O programa PRO Social, criado pelo Governo do Estado, envolve 11 órgãos e é coordenado pela vice-governadora Regina Sousa. A ação já está atuando no semiárido piauiense e, em breve, vai instituir um cartão para as pessoas que não recebem benefício social no estado. Para isso, está realizando uma busca ativa nos municípios para identificar quem serão os beneficiados. O programa também irá ajudar essas pessoas com melhoria habitacional, fornecimento de água e expedição de documentos.
Regina Sousa explica que, no semiárido, o programa está fazendo o abastecimento de água às famílias com carros-pipas e construção de cisternas que são ações mais imediatas, pois as outras atividades demandam tempo e também precisam descobrir quem não tem nenhum benefício social. “Essa é a nossa busca, ir aos locais e não é simples, por causa da pandemia do novo coronavírus”, destaca a vice-governadora.
Regina informa que o objetivo do PRO Social é garantir cidadania às pessoas, mas primeiro é preciso buscar essas pessoas, saber onde vivem, como vivem e como se sustentam. O trabalho de busca está sendo realizado por equipes que viajam pelo estado, trabalhando junto às prefeituras para identificar o público-alvo do programa que são os que não têm benefício social. “ Com a colaboração das prefeituras, é possível chegar a essas pessoas, pois quem trabalha nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e os agentes de saúde é que conhecem as pessoas nos municípios”, acrescenta Sousa.
A vice-governadora conta que após o trabalho de identificação, será instituído um cartão para que elas comprem, no local em que vivem, o que precisam. “ Dá o dinheiro para que elas comprem o que necessitam e isso vai dinamizar a economia local.” O valor do cartão ainda será definido pelo governador Wellington Dias. Regina Sousa diz que o programa está todo formatado, mas precisa identificar a clientela. “É um trabalho difícil, mas temos uma equipe preparada para fazer o trabalho e vamos avançar na busca aos invisíveis, garantindo cidadania a essas pessoas.”
Fonte: CCOM