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Moraes pede condenação de Carla Zambelli a 10 anos de prisão

Deputada é acusada de orquestrar ataque aos sistemas do Judiciário ao lado do hacker Walter Delgatti e inserir dados falsos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (9) para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL) a 10 anos de prisão por invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e por inserir dados falsos ao lado do hacker Walter Delgatti.

 

Moraes também pediu a condenação do hacker a oito anos de prisão, pelo mesmo motivo. Os dois foram condenados pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. 

Junto das penas, o ministro pediu que os dois paguem juntos o valor de R$ 2 milhões em indenização. Ele determinou a perda de mandato de Zambelli quando o caso não tiver mais chance de recorrer.

Entenda o caso

Conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR),  Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. O hacker é réu confesso.

Durante a tramitação do processo, Carla Zambelli negou as acusações de ter atuado como mandante da invasão e ter solicitado o hackeamento a Walter Delgatti.

O hacker reafirmou as acusações contra a parlamentar e confirmou que a invasão foi solicitada por ela. Zambelli é suspeita de pagar ao hacker mais de R$ 13 mil por meio de assessores para que ele invadisse o sistema do Conselho Nacional de Justiça.

Os crimes teriam ocorrido entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2023. Segundo ele, o mandado de prisão falso foi escrito pela própria deputada.

Conhecido como o hacker da “Vaza Jato”, Walter Delgatti Neto teria sido o autor da invasão do grupo de Telegram que reunia os procuradores e o então juiz Sergio Moro.

A ação revelou a troca de mensagens ilegais entre os integrantes da Lava Jato e o ex-magistrado. Dois anos depois do caso vir à tona, o hacker passou a ser disputado por pessoas do mundo político.

De acordo com as investigações, Zambelli pediu para que ele invadisse o sistema das urnas eletrônicas para, assim, mostrar a fragilidade do sistema. Sem conseguir o acesso, Delgatti tentou entrar no celular de Alexandre Moraes – sem sucesso; foi aí que se buscou atuar no sistema do CNJ.

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