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Ações da Boeing têm forte queda, após China proibir entrega de jatos da companhia

Decisão de Pequim foi resposta ao tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Governo do gigante asiático também pediu que as transportadoras chinesas suspendam as compras de peças de aeronaves de empresas americanas.

As ações da Boeing fecharam em forte queda nesta terça-feira (15), após a China ter ordenado que suas companhias aéreas não recebam mais entregas de jatos da empresa. A ordem veio em resposta à decisão dos Estados Unidos de impor tarifas de 145% sobre produtos chineses.

A Boeing vê a China como um dos seus maiores mercados em crescimento, e é onde sua rival, a Airbus, detém uma posição dominante. Com isso, os papéis da companhia caíram mais de 2% na sessão.

Pequim pediu ainda que as transportadoras chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças de aeronaves de empresas americanas, segundo a reportagem, o que deve aumentar os custos de manutenção dos jatos que voam no país.

O governo chinês também está considerando maneiras de ajudar as companhias aéreas que alugam jatos da Boeing e estão enfrentando custos mais altos devido ao tarifaço, segundo informou a Bloomberg News nesta terça-feira.

As três principais companhias aéreas da China — Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines — planejavam receber 45, 53 e 81 aviões da Boeing , respectivamente, até 2027.

Agora, a interrupção representa mais um revés para a fabricante de aviões, que está passando por uma lenta recuperação após um ano desafiador, marcado por uma greve trabalhista, maior escrutínio regulatório e interrupções persistentes na cadeia de suprimentos.

A empresa também perdeu mais de um terço de seu valor desde a explosão da porta de uma aeronave durante um voo no ano passado.

A ação de Pequim também segue sua decisão da semana passada, de aumentar os impostos sobre as importações dos EUA — o que aumentaria significativamente o custo dos jatos Boeing destinados às companhias aéreas chinesas e potencialmente levaria as companhias aéreas a considerar alternativas como a Airbus e a empresa doméstica COMAC.

A Boeing não quis comentar.

Guerra tarifária

A decisão da China sobre a Boeing está em linha com a sua decisão da semana passada de aumentar os impostos sobre as importações dos EUA para 125%, em retaliação às tarifas americanas.

A medida aumentaria significativamente o custo dos jatos da Boeing entregues às companhias aéreas chinesas, o que as levaria a considerar alternativas como a Airbus e a empresa doméstica COMAC, explicou a Reuters.

As crescentes tarifas retaliatórias entre as duas maiores economias do mundo correm o risco de paralisar o comércio de bens entre os dois países, segundo analistas, que foi avaliado em mais de US$ 650 bilhões em 2024.

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