Após requerimento do ex-presidente, Franzé Silva (PT) solicitando a gratuidade para pessoas com deficiência no Bioparque Zoobotânico, a empresa informou à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) algumas medidas que já adota para incluir essa parcela da população. A matéria havia sido aprovada em Plenário no dia 11 de março e a resposta chegou no início do mês de abril.
A empresa informou adotar oito medidas de inclusão para pessoas com deficiência. Quanto a ingressos, há gratuidade para visitante com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e para um acompanhante. É preciso apresentar laudo médico ou Carteira de Identificação da Pessoa com TEA. Quem apresenta a Carteira de Passe Livre Cultural também tem isenção integral, mas o acompanhante precisa estar informado no documento. Para portadores da Carteira Nacional de Identificação da Pessoa com Deficiência é concedida a meia-entrada para o titular.
Em algumas atividades e serviços há gratuidade para os titulares dos documentos, caso dos triciclos, bicicletas e trenzinho. Nesses três o acompanhante paga meia. Já no high jump, trampolim e parque inflável há a gratuidade desde que seja apresentada a carteira ou laudo médico. No passeio a cavalo, há a recomendação para que não seja feito para pessoas com TEA, mas, caso o responsável autorize, ele pode ser realizado.
O Bioparque ainda informou à Alepi que concede gratuidade a grupos escolares, instituições e entidades que desempenhem papel relevante para a inclusão de pessoas com deficiência. No requerimento aprovado na Casa Legislativa, Franzé Silva destaca que a importância de garantir acessibilidade para essa parcela da população em atividades de bem-estar.
“Os espaços públicos de lazer e educação ambiental devem ser acessíveis a todos os cidadãos, inclusive àqueles que enfrentam barreiras físicas, sensoriais e socioeconômicas. Nesse sentido, a isenção da taxa de entrada para pessoas com deficiência colabora com a inclusão social”, justificou o deputado.