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Maternidade Dona Evangelina Rosa zera óbitos maternos

A Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER) registrou mais de três meses consecutivos sem registro de óbito materno. Esse resultado, referente ao primeiro trimestre de 2025, reflete os investimentos contínuos em infraestrutura, capacitação das equipes, avanços tecnológicos e aprimoramento dos protocolos de atendimento, garantindo um cuidado ainda mais seguro e eficiente para gestantes e puérperas.

 

“A Nova Maternidade tem conseguido reduzir indicadores negativos, como a mortalidade materna, algo que não ocorria há 10 anos. Com um corpo clínico altamente qualificado e em constante treinamento, estrutura moderna e tecnológica, farmácia bem abastecida, laboratório eficiente e banco de sangue próprio, a unidade garante um atendimento seguro e de qualidade”, destaca o coordenador de obstetrícia da NMDER, Luciano Malta.

A paciente Luana Alencar, que deu à luz na NMDER, foi internada na UTI materna com quadro de eclâmpsia e infecção no fígado para tratamento e observação.

“Vim regulada de Picos para cá já em trabalho de parto, sem saber que estava com a pressão alta. Fui encaminhada para ter um suporte maior e o atendimento foi muito ágil. Se não tivesse sido assim, algo poderia ter acontecido comigo e com meu bebê. Na UTI fui monitorada 24 horas e fiquei três dias sob controle rigoroso”, relata Luana.

Durante a internação, ela recebeu medicação intravenosa e acompanhamento multidisciplinar especializado.

“O atendimento foi excelente, desde os médicos até as equipes de enfermagem e nutrição. Além disso, a psicologia me ajudou a lidar com a ansiedade por estar distante do meu bebê”, acrescenta a paciente.

Paciente atendida na Maternidade Evangelina Rosa – Foto: Divulgação

MDER registrou queda de óbitos em 2024
Em 2024, a NMDER já havia registrado uma redução de 11% nos óbitos maternos e de 18,8% nos óbitos infantis em comparação com o mesmo período de 2023. Os primeiros meses de 2025 reforçam a importância das mudanças implementadas na unidade.

“Esse resultado reflete o compromisso da nossa equipe com a segurança e qualidade da assistência. Já vínhamos reduzindo os índices de mortalidade materna e infantil nos últimos anos, mas passar três meses sem óbito materno é inédito. Isso mostra que as melhorias estruturais e nos processos de trabalho têm feito diferença na vida das pacientes”, afirma a diretora da NMDER, Carmen Ramos.

O coordenador do Comitê, Antônio da Costa e Silva Neto, explica que a função do grupo é identificar os óbitos, investigar suas causas e buscar soluções para aumentar a evitabilidade desses eventos.

“O óbito materno é devastador e, muitas vezes, evitável. O comitê analisa cada caso para compreender os fatores que levaram ao desfecho fatal e propor melhorias na assistência”, ressalta o coordenador.

O planejamento familiar também é essencial para a redução dos índices de mortalidade materna.

“Garantir que a paciente engravide no momento certo, com a devida assistência e orientação, é fundamental. O planejamento familiar também é crucial para mulheres com doenças crônicas, nas quais a gestação pode ser contraindicada temporariamente. Nosso objetivo é assegurar uma gestação segura, reduzindo riscos tanto para a mãe quanto para o bebê”, destaca.

Da Redação

 

 

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