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Ato pela anistia reúne 7 governadores na avenida Paulista

O ato pela anistia convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu os governadores Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Wilson Lima (União Brasil-AM), Ratinho Junior (PSD-PR) e Mauro Mendes (União Brasil-MT) que posaram para uma foto juntos neste domingo (6).

 

Mais de 100 políticos entre governadores, senadores, deputados e vereadores participaram do evento. Nomes como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, e o pastor Silas Malafaia discursaram durante.

Ato bolsonarista
Bolsonaro ironizou a manifestação realizada na semana passada por grupos de esquerda contra a anistia e em defesa de sua prisão, e disse que “eles perderam essa guerra” porque “a grande maioria do povo brasileiro entende as injustiças” contra os presos e condenados pelos atos antidemocráticos, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Segundo o ex-presidente, “a anistia é competência privativa do Congresso Nacional” e não poderá ser vetada pelo presidente da República. Também citou o caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, que ficou dois anos presa por pichar “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 8 de janeiro.

Ato pela anistia dos presos do 8 de janeiro – Foto: Rede social

Anistia não é heresia, diz Tarcísio de Moraes
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse neste domingo (6) que a anistia é uma pauta “política, humanitária e urgente“. Ele deu a declaração durante discurso no ato a favor da anistia para os presos do 8 de Janeiro, na av. Paulista, em São Paulo, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros políticos.

“Eu tenho certeza que, depois desse evento, Deus vai tocar o coração de cada parlamentar, de cada deputado, de cada senador, de cada líder. Nós vamos ter anistia. Eu tenho certeza que essa anistia vai ter sido uma conquista de cada um de vocês”, afirmou.

Bolsonaro – Tarcísio de Freitas – Foto: Rede social

Anistia é prerrogativa do Congresso, diz Rogério Marinho
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse neste domingo (6.abr.2025) que “a anistia é uma prerrogativa do Congresso brasileiro” e que a pauta “pertence aos legítimos donos do Brasil, o povo brasileiro”. Deu a declaração durante discurso no ato a favor da anistia para os presos do 8 de Janeiro, na av. Paulista, em São Paulo.

Segundo Marinho, a anistia “não pertence ao Supremo Tribunal Federal, ao presidente da República ou aos órgãos de imprensa” e “está sendo vilipendiada por aqueles que não querem a reconciliação do país”. O senador ainda afirmou que é preciso “normalizar o país” e que “a normalização só se dará com a anistia”.

Nikolas Ferreira
Ao todo, dez pessoas foram destacadas para discursar. O segundo a falar foi o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que atacou duramente o ministro Alexandre do Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamando-o de covarde, e criticou a Polícia Federal (PF).

“Ditadores de toga, principalmente como Alexandre de Moraes, se utilizou do dia 8 para nos amedrontar. Se lascou, olha a gente aqui. Essa é a resposta para você seu covarde. E digo mais, fizeram de tudo para poder massacrar a maior liderança política deste país, que é o Bolsonaro”, disse Nikolas.

Já a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) disse que “dia 8 de janeiro foi uma manifestação, e não uma tentativa de golpe”, enquanto que o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ) fez uma chamada perguntado para os políticos presentes se os partidos deles apoiavam a anistia.

Deputado Nikolas Ferreira disse que Alexandre de Moraes é covarde – Foto: Rede social

Michelle Bolsonaro
A presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, falou da “maldade e crueldade de alguns do STF”, criticou a pena de Débora Rodrigues dos Santos, cabeleireira que usou um batom para pichar “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, em frente ao Supremo, e apelou para o ministro da Suprema Corte Luiz Fux, que pediu vista do julgamento de Débora, após Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram por 14 anos de prisão.

“Luiz Fux, eu sei que o senhor é um juiz de carreira e o senhor não vai jogar o seu nome na lama. Nós temos aqui, a Adalgiza, de 64 anos, que está doente. Não deixa a Adalgiza morrer, Luiz Fux. Não faça com essa mulher o que fizeram com o Clezão e hoje nós temos uma mãe e duas filhas chorando a morte do seu pai e do seu esposo”, disse Michelle.

Governo Lula é conivente com 8/1, diz Malafaia
O pastor Silas Malafaia acusou o governo Lula de ser conivente com os atos do dia 8 de janeiro de 2023, que resultaram na invasão da sede dos Três Poderes, em Brasília.

“Quem abriu as portas do palácio foi o chefe do GSI. Se houve golpe, o governo Lula é conivente”.

Nunes promete lutar por apoio do MDB à anistia
Em seu primeiro discurso em uma manifestação bolsonarista, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), chamou o ato deste domingo (6/4) na Avenida Paulista, pela anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, de “ato humanitário” e disse que vai “lutar” para que os deputados do seu partido votem a favor do PL da Anistia.

“Quando se tem um ato de desumanidade, surge um ato humanitário”, disse Nunes. Segundo o prefeito, a anistia “visa corrigir as injustiças” cometidas contras os envolvidos nos atos antidemocráticos de janeiro de 2023 que foram condenadas a até 17 anos de prisão.

Prefeito Ricardo Nunes no ato pela anistia – Foto: Rede social

Da Redação

 

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