Reforma ministerial. Essas palavras não saem da cabeça de quem está em Brasília, tanto no governo quanto fora dele. Interlocutores que transitam nos corredores do Planalto afirmam que as mudanças devem comportar novos nos nomes do chamado Centrão, além de novas movimentações na base aliada e no PT.
Uma dessas mudanças pode ser a chegada de Gleisi Hoffmann em alguma pasta no Planalto. Estão na mira a Secretaria-Geral da Presidência e a Secretaria de Assuntos Institucionais.
Outro nome que pode aparecer é o de Rodrigo Pacheco. O atual presidente do Senado deixará o cargo, e deve ser substituído por Davi Alcolumbre, e pode assumir as pastas indústria ou a Defesa.
As trocas no governo vêm sendo debatidas e cobradas por aliados do governo para ajustar o rumo da política de Lula de olho em 2026.
“É fundamental que o governo faça essa reforma ministerial nesse momento, com esses 2 objetivos, primeiro, com a questão da governabilidade, o governo atual tem muita Ministério nas mãos do PT, muito Ministério nas mãos da esquerda, e abre pouco as suas pastas, os seus espaços para os parceiros ali no Congresso Nacional. E também, não nos esqueçamos, a gente está no ano pré-eleitoral, portanto, a costura desses palanques ainda em 2026, sejam eles nos estados, para governador, para senado, e para deputados e seja para a Presidência da República, passa pela acomodação também de aliados dentro dos ministérios”, avaliou Leandro Consentino, cientista político.
