Do amor quase tudo já se disse. Quase nada. Porque no amor se nada, se nada, se nada para se morrer na praia. Desde pequenos somos levados a supor que o amor é o oposto do ódio. E segundo as escrituras, a mensagem central do Cristo é: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”.
Já a quadrinha popular nos avisa que “O amor é uma rosa roxa plantada no coração dos tolos”, ou coisa que valha.
Camões, o maior poeta da língua portuguesa, escreveu que:
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
E a filosofia não nos deixa esquecer que o amor pode se manifestar de várias formas:
- Eros: O amor romântico, caracterizado por paixão, desejo e atração física;
- Philia: A amizade, que também pode incluir lealdade, família e comunidade;
- Ágape: O amor incondicional, que pode ser entendido como o amor por todos os seres;
- Pragma: O amor prático, que se baseia em perseverança, compromisso e dever.
Eu, de minha parte, do amor, com amor e pelo amor escrevi o poema que ilustra esse texto. E estamos conversados.
ERNÂNI GETIRANA (@ernanigetirana) é professor, poeta e escritor. É membro das academias de letras ALVAL e APLA (da qual é presidente). É membro da UBE-PI, do IHGPI, membro fundador do Coletivo P2, participa do “Coletivo de Leitura de São Benedito” e do coletivo “Amigos da Literatura”. É autor, dentre outros, do livro “Lendas da Cidade de Pedro II”.