A criança identificada como Maria Gabriele Fonteneles Lopes Silva, de quatro anos, uma das vítimas da família envenenada no município de Parnaíba, morreu na noite de terça-feira (21) no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde estava internada desde 3 de janeiro deste ano. A assessoria de comunicação da unidade de saúde confirmou a informação ao nesta quarta-feira (22).
Francisca Maria da Silva, de 32 anos, morreu no dia 7 de janeiro. Outros dois filhos de Francisca também foram vítimas: Lauane da Silva, de 3 anos, e Igno Davi da Silva, de apenas 1 ano e 8 meses. Além deles, Miguel dos Santos, de 18 anos, também faleceu.
Relembre o caso
No dia 1º de janeiro, a família se reuniu para o almoço de Ano Novo, onde consumiram carne, feijão tropeiro e baião de dois – uma mistura de arroz e feijão. No dia seguinte, o restante do baião de dois foi servido, momento em que os integrantes da família começaram a passar mal.
Prisão
Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso em Parnaíba no dia 8 de janeiro, apontado como o principal suspeito de envenenar as nove pessoas da família, incluindo ele mesmo. Segundo a Polícia Civil, a prisão preventiva foi decretada devido ao “total desprezo” demonstrado por Francisco em relação aos filhos de sua enteada Francisca Maria, além das contradições em seus depoimentos.
Laudo pericial
O laudo da Perícia Científica do Piauí divulgado nesta segunda-feira (13) aponta que os irmãos Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos, não foram mortos envenenados com cajus.
Idosa é colocada em liberdade
A juíza Maria do Perpétuo Socorro Ivani Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, mandou soltar Lucélia Maria da Conceição Silva, de 52 anos, presa após ser apontada como suspeita de envenenar os irmãos João Miguel Silva e Ulisses Gabriel da Silva, de 7 e 8 anos, que morreram no ano passado.
A decisão pela soltura de Lucélia Maria vem após laudo da Perícia Científica do Piauí apontar que os irmãos Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos, não foram mortos envenenados com cajus.
Orlando Dias