O Piauí já registrou 964 mortes por acidente de trânsito este ano. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (19) por Cléssio Lopes, da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi), durante lançamento da operação Rodovida, da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele pede a junção dos governos para reduzir morte no trânsito.
“A Sesapi está aqui hoje participando junto com a PRF da operação Rodovida, que tem o intuito de reduzir óbitos por acidente de trânsito. Temos um painel que é interligado ao sistemas de informações de mortalidade que apontam 964 óbitos no trânsito no Estado do Piauí em 2024”, destaca.
De acordo com Cléssio Lopes, o painel da Sesapi informa o endereço exato onde ocorreu o óbito por trânsito.
“No painel, inclusive, nós temos as informações georreferenciamento, com a localização e endereço exato onde ocorreu o sinistro de trânsito”, explica.
Cléssio Lopes destacou que a grande maioria de vítimas de acidentes de trânsito fica com sequelas e tem preocupado as autoridades.
“A maioria das pessoas envolvidas em acidentes de trânsito gera uma série de transtornos para sociedade. Essas pessoas que não chegam a óbito vão para os hospitais e ficam sequeladas, sem perna, sem braço. Isso termina sobrecarregando o Sistema Único de Saúde (SUS) no Piauí, que poderia utilizar os leitos atendendo pessoas decorrentes de problemas cardíacos ou renais, etc. Os motoristas precisam se conscientizar da obrigatoriedade de seguir o Código de Trânsito Brasileiro. Infelizmente, insistem em não respeitar as leis de trânsito”, afirma.
Para Cléssio Lopes, é preciso uma junção de esforços dos governos federal, estadual e municipal para reduzir as mortes no trânsito.
“Temos que ter uma junção de esforços dos governos federal, estadual e municipal e de todos aqueles que fazem o trânsito no país. Temos um número muito alto de morte no trânsito, principalmente de motociclistas que insistem em não usar o capacete, que é um item obrigatório. Excedem na velocidade e agora com a moda do grau, que tem resultado em óbito. O ano ainda não acabou e com as festas de fim de ano, tende a aumentar acidentes de trânsito”, lamenta.
Por Orlando Dias e Renato Bezerra
