O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, jurado de morte pelo PCC, foi executado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos nesta sexta (8). Ele era rival da facção por estar envolvido na execução de Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, um aliado do PCC no tráfico internacional de drogas. Mais três pessoas foram baleadas na tentativa de execução.
Gritzbach fechou acordo de delação premiada, homologado pela Justiça em abril. As negociações com o Ministério Público Estadual duravam dois anos e ele já havia prestado seis depoimentos. Na delação, o empresário falou sobre envolvimento do PCC, com o futebol e o mercado imobiliário. O empresário também deu informações sobre os assassinatos de líderes da facção, como Cara Preta e Django.
O advogado Ivelson Salotto disse ao Estadão Conteúdo que não aprovava a delação do cliente. “Eu havia sido contra a delação porque eu sabia que não ia terminar bem”, disse. “Ele denunciou policiais corruptos e bandidos. Quem poderia matá-lo?”
“A delação foi a sentença de morte dele”, acrescentou Salotto. A investigação do caso ficará a cargo do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Assassinato
Um ataque a tiros deixou um morto e ao menos três feridos na tarde desta sexta-feira (8) no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. A vítima foi identificada como o Gritzbach, ameaçado de morte pelo PCC (Primeiro comando da Capital).
Um carro que teria sido usado pelos atiradores foi apreendido por equipes do 3º Batalhão de Polícia de Choque, na Avenida Otávio Braga de Mesquita, em Guarulhos.
Da Redação