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Onda de bloqueios de rodovias se espalha na Bolívia para evitar prisão de Evo Morales

Morales está sendo investigado pelo Ministério Público por supostamente abusar de uma menor de idade em 2015, quando era presidente da Bolívia. Manifestantes estão colocando pedras e terra em várias vias de acesso entre grandes cidades para dificultar prisão.

Agricultores seguidores do ex-presidente Evo Morales intensificaram, nesta terça-feira (15), os bloqueios de estradas da Bolívia para evitar a provável prisão de Morales, investigado pelo suposto abuso de uma menor durante seu mandato em 2015.

Com pedras e terra, os manifestantes bloquearam o tráfego nas rodovias que conectam Cochabamba, no centro do país, com as cidades de La Paz, Sucre (sul) e Santa Cruz (leste), segundo a estatal Autoridade Boliviana de Rodovias (ABC).

Nesta terça-feira, a ABC reportou duas novas rotas bloqueadas, que se somam às três de segunda-feira (14).

Em Paratono, um povoado que conecta Cochabamba com La Paz, foram registrados pelo segundo dia consecutivo confrontos entre partidários de Morales e a polícia, sem confirmação de feridos. Os civis usaram pedras, fogos de artifício e fogueiras, e a polícia respondeu com gás lacrimogêneo, de acordo com as imagens da televisão Unitel.

Os protestos para proteger Morales começaram na segunda-feira. Seis pessoas foram presas na ocasião.

À frente dos bloqueios está o Pacto de Unidade (Pacto de Unidad), uma coalizão de organizações próximas ao ex-presidente de 64 anos, que está se mobilizando “para proteger a liberdade, a integridade e (impedir) o sequestro” de Morales, conforme anunciado em um manifesto.
 
O governo convocou conversas com Morales na segunda-feira, mas sem sucesso.

Morales, o primeiro indígena a governar a Bolívia entre 2006 e 2019, está sendo investigado pelos crimes de “estupro e tráfico de pessoas”. Na quinta-feira, ele não cumpriu uma intimação do Ministério Público do departamento de Tarija para depor, o que poderia levar as autoridades a ordenar sua prisão.

Agora um opositor do governo de seu ex-ministro Luis Arce, o ex-presidente chama o caso de “mais uma mentira” que foi investigada e arquivada pelo sistema judiciário em 2020.

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