O temporal que atingiu a região metropolitana e o interior de São Paulo na noite desta sexta-feira (11) deixou cinco pessoas mortas, de acordo com informações da Defesa Civil do estado. Moradores da capital e da Grande São Paulo ainda estão sem energia após mais de 14 horas após as chuvas. Os ventos registrados na capital foram os mais fortes desde 1995, segundo a Defesa Civil.
Três pessoas morreram em Bauru (no interior de SP), uma na capital paulista e uma em Diadema (no ABC). As vítimas do interior foram um homem, uma mulher e uma criança — eles foram atingidos por um muro que caiu. Nas outras duas cidades, as mortes foram causadas por quedas de árvores. Outras duas pessoas também foram socorridas em Cotia e estão em estado grave após a queda de um muro.
Nas redes, moradores ainda relatam falta de energia e mais de 10 bairros na capital. As regiões afetadas incluem os bairros Sacomã, Bela Vista, Perdizes, Pinheiros, Ipiranga, Butantã, Vila Sônia, Cambuci, Vila Mariana, Capão Redondo, Tatuapé e outros. Segundo a Enel, as regiões oeste e sul da cidade foram as mais atingidas. Segundo a Enel, os bairros mais afetados pela falta de energia são: Jardim São Luiz, Pedreira, Campo Limpo Jabaquara, Santo Amaro, Ipiranga, Pinheiros e Vila Andrade.
Companhia informou na manhã deste sábado (12) que restabeleceu a energia para cerca de 500 mil clientes. No momento, 1,6 milhão seguem sem luz. O número corresponde a pontos de instalação. Como em cada casa podem morar diversas pessoas, o número de pessoas afetadas pode ser bem maior. Às 20h de ontem, 2,1 milhões de clientes tiveram o serviço afetado.
Também há relatos de falta de luz em outras cidades. Entre elas estão Santo André, São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires, Carapicuíba, Taboão da Serra, Cotia, Osasco e Barueri. Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), também há registro de ocorrências em Marília, Sorocaba e Presidente Prudente.
A capital registrou ventos com velocidade de 107,6km/h, a maior desde 1995. Segundo a Defesa Civil, essa velocidade foi verificada na estação meteorológica de Interlagos, na zona sul. As rajadas mais fortes registradas até então tinham sido em novembro do ano passado, também na capital, quando a velocidade chegou a 103,7km/h.
Da Redação