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A descoberta viral

O ano é 2290. Pesquisadores do Instituto Brasileiro de Estudos Avançados encontraram hoje pela manhã sob os escombros do que antes (segundo o mapa de então da cidade que contém as muitas versões da constituição urbana da mesma) foi o Instituto Butantã, famosa instituição científica quase depredada durante os anos de 2020 e 2021 pelo Como os habitantes da hiper megalópoli SãoPauloRiodeJaneiro podem acessar na enorme A.I computadorteca, se assim o desejarem.

 

O chefe da equipe de pesquisa deu rápidas informações a jornaintenetelistas que cobriam as escavações desde o começo de Março.  Eis na íntegra a nota protoescrita na coletiva à internetimprensa o pós-doutor em Estudos Comparados de Socio-economia da Universidade dos Megaestados do Brasil:

“Nós, os pesquisadores do IBEA, encontramos sob os escombros de uma antiga estação de TV, quando das escavações para o que virá a ser a nova sede dos Admiradores do Cristo de Quartz atômico do Sétimo Dia uma série de 100 do que seriam pequenos discos de cerca de 15 cm de diâmetro. A equipe não sabe até o momento   como acessar o possível conteúdo dos discos que ao que tudo indica parece ser, o conteúdo, aceda da pandemia causada pelo Corona Vírus ao País, uma vez que foram também encontradas juntamente com os tais discos cerca de três plaquetas de titânio com inscrições que fazem referência à pandemia de COVID19, como ficou conhecida a pandemia ocorrida no começo do ano de 2020 e que paralisou o mundo humano por cerca de dois anos e em consequência da qual, só no Brasil, como se sabe, vitimou cerca de 600 mil pessoas, deixando um rastro de destruição  financeira que levou cerca de uma década para ser plenamente superada. Mas como eu dizia, nós acreditamos que os tais discos possam conter uma série de informações que ficaram em segredo de estado por cerca de setenta anos e que, ao fim desse tempos, deveriam ter sido revelados aos brasileiros, mas que, ao contrário, simplesmente sumiram como que, me perdoem a palavra, milagre”.

[fim da mensagem]

Ernâni Getirana (@getirana) é professor, poeta e escritor. É membro das academias APLA e ALVAL, UBE e do IHGPI (Instituto Histórico e Geográfico do Piauí). Membro fundador do Coletivo P2 de Prosa e Poesia. Autor de alguns livros, dentre eles “Lendas da Cidade de Pedro II”. Escreve às quintas-feiras para este portal.

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