Agentes da Polícia Federal prenderam nesta quinta-feira, 12, um grupo de pessoas que atuavam como “fofoqueiros de eleição”. A Operação Teatro Invisível foi deflagrada no Rio de Janeiro, com apoio do Ministério Público Eleitorla.
Segundo a investigação, o esquema consistia na propagação de notícias falsas contra candidatos às prefeituras de pelo menos 10 municípios fluminenses. Os “fofoqueiros” eram responsáveis por se infiltrar em locais de grande circulação, como pontos de ônibus, padarias, filas de bancos, bares e mercados, para espalhar notícias falsas sobre determinado candidato em favorecimento de outro.
Cada fofoqueiro recebia R$ 2 mil para cumprir suas funções. Os coordenadores, responsáveis por organizar o esquema de propagação de mentiras, recebiam R$ 5 mil.
Segundo a PF, o grupo era formada por servidores públicos que se licenciavam dos seus cargos no período eleitoral e colocavam laranjas nos postos de trabalha para não perderem a remuneração.