O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu a deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG) para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. A petista já vinha sendo cotada para assumir a Pasta desde a demissão de Silvio Almeida na sexta-feira, 6, após uma série de acusações de assédio contra várias mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
“Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho”, declarou o presidente Lula por meio das redes sociais.
Macaé Evaristo agradeceu o convite do presidente Lula para assumir o cargo: “É com muita honra que aceitei, nesta segunda-feira, o convite do presidente Lula para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Nosso país tem grandes desafios e esse é um chamado de muita responsabilidade. Temos muito trabalho pela frente e sigo esperançosa, com o compromisso de uma vida na luta direito”.
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A secretária nacional de Finanças e Planejamento PT, Gleide Andrade, parabenizou a escolha da colega de sigla para ocupar a Pasta: “A deputada Macaé Evaristo é a nova Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania. Obrigado, presidente Lula. Nós, mineiros, estamos muito orgulhosos e temos certeza de que a deputada está à altura do cargo e contribuirá muito para as políticas de Direitos Humanos no Brasil”.
Macaé Evaristo é professora desde os 19 anos e foi eleita deputada estadual por Minas Gerais em 2022. Ela é graduada em Serviço Social, mestre e doutoranda em Educação. Durante a transição entre os governos Jair Bolsonaro (PL) e Lula 3, ela fez parte do grupo de trabalho da educação.
Também foi secretária municipal de Educação de Belo Horizonte entre 2005 e 2012 e secretária estadual de Educação de Minas Gerais entre 2015 e 2018. Entre 2013 e 2014, ela liderou a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação.
Entre os programas de maior relevância em sua passagem pelo MEC, está o de cotas no Ensino Superior para estudantes de escolas públicas, pessoas negras e indígenas.