O cientista autraliano Vincent Lyne afirma ter resolvido o mistério do voo MH370 da Malaysian Airlines, que desapareceu em março de 2014, com 239 pessoas a bordo. Desde o seu sumiço, várias teorias surgiram, tentando decifrar o que pode ter acontecido, mas nenhuma pista foi encontrada. Em um pré-artigo, ele diz ter a resposta.
No texto, chamado ‘Mistério do MH370 resolvido pela ciência’, Lyne sugere que o avião está em uma vala de 6 mil metros de profundidade a leste de Broken Ridge, no sul do Oceano Índico. Ele também afirma que chegou a essa conclusão usando como base a longitude do aeroporto de Penang, cruzando-a com uma trajetória de voo do simulador doméstico do piloto em comando.
Esse caminho havia sido previamente descartado pelo FBI e definido pelos oficiais como “irrelevante”, pois o local proposto é caracterizado por uma paisagem subaquática acidentada e desafiadora.
“Essa localização precisa ser verificada como uma alta prioridade. Se será revistada ou não, cabe às autoridades e empresas de busca, mas, no que diz respeito à ciência, sabemos por que as buscas anteriores falharam e, da mesma forma, a ciência aponta inequivocamente para onde o MH370 está. Em suma, o mistério do MH370 foi completamente resolvido pela ciência!”, diz o cientista em um post no LinkedIn, onde anunciou a descoberta.
Segundo ele, o manuscrito do qual deriva o pré-artigo se chamará ‘Duas comunicações finais do MH370 sugerem descida controlada para o leste’ e será publicado pelo Journal of Navigation (JN).
“Este trabalho muda a narrativa do desaparecimento do MH370 de uma história sem culpa, falta de combustível no 7º arco, mergulho em alta velocidade, para um piloto gênio quase executando um incrível desaparecimento perfeito no Oceano Índico Meridional. Na verdade, teria funcionado se não fosse pelo MH370 arando sua asa direita através de uma onda, e a descoberta das comunicações regulares de satélite de interrogatório pela Inmarsat — uma descoberta brilhante também anunciada no Journal of Navigation”, detalha.
Ele compara com as análises do do ex-investigador canadense de acidentes aéreos Larry Vance, o MH370 tinha combustível e motores funcionando quando sofreu um “pouso controlado” e não um acidente em alta velocidade por falta de combustível.