O Brasil não conseguiu superar os Estados Unidos na final olímpica do futebol feminino em Paris-2024, neste sábado (10), e, após a derrota por 1 a 0, ficou com a medalha de prata. O único gol da partida saiu no segundo tempo, aos 58 minutos. Este foi o último jogo de Marta defendendo a amarelinha em Olimpíadas. A rainha tem 38 anos e, agora, três medalhas de prata.
A seleção brasileira foi superior às adversárias e levou mais perigo ao longo de todo primeiro tempo da partida. Logo aos 2 minutos, Ludmilla recebeu livre na cara do gol, mas chutou fraco, para defesa fácil da goleira Naeher. Aos 15, Ludmilla, mais uma vez, chegou a marcar, mas estava em posição de impedimento.
Aos 20 minutos, Adriana caiu na área após um choque com a zagueira americana. A brasileira pediu pênalti, mas a árbitra e o VAR não marcaram.
Em uma das poucas chegadas dos EUA no primeiro tempo, Lorena fez uma grande defesa depois do chute de Swanson, que ganhou na corrida da zaga brasileira e entrou com perigo na área.
O jogo ficou um pouco truncado por volta dos 30 minutos e apenas aos 39 o Brasil teve outra oportunidade em um cruzamento que Ludmilla quase fez cabeça, mas a defesa estadunidense afastou.
O segundo tempo começou com correria e velocidade para os dois lados. Os EUA começou a levar perigo com vários ataques no início do segundo tempo, mas sem muita efetividade. O Brasil parecia mais cansado e, depois da saída de Yaya por lesão — Ana Vitória a substituiu —, a seleção perdeu a posse de bola e não conseguia mais chegar com tanto perigo.
Em uma das únicas chances dos EUA na partida, as adversárias marcaram o gol da medalha de ouro em um contra-ataque veloz. A princípio, surgiu uma dúvida sobre impedimento, descartada pelo VAR.
Depois de sofrer o gol, o treinador Arthur Elias promoveu mudanças no time e entraram Marta, Angelina, Priscila e Lauren. A seleção não conseguiu reagir e apresentou um rendimento abaixo das outras partidas e do primeiro tempo da final.
Nos minutos finais da partida, o Brasil voltou a trabalhar bem a bola, marcando pressão sobre os EUA. Foi aos 3 minutos dos 10 dos acréscimos que quase saiu o gol de empate. Adriana cabeceou com muito perigo, mas a goleira Naeher fez ótima defesa e salvou a seleção estado-unidense.