Na busca pelo corpo perfeito, está cada vez mais comum a prática de vários tipos de dietas. Uma delas é a dieta cetogênica. Um estudo clínico, liderado pela Faculdade de Medicina de Stanford, apontou que os efeitos metabólicos dessa modalidade podem ajudar a estabilizar o cérebro de doenças mentais, como esquizofrenia e bipolaridade. Mas, assim como em qualquer outro tipo de dieta, é preciso saber se é a mais indicada para a saúde.
Ana Leticia de Mira, nutricionista da Hapvida NotreDame Intermédica, alerta que a dieta cetogênica, por ser restritiva excluindo carboidratos, pode oferecer alguns riscos, como “deficiências de certos nutrientes, especialmente vitaminas e minerais, devido à restrição de alimentos”, alerta.
Pessoas com condições médicas pré-existentes, como diabetes, devem ter cuidado ao adotar essa dieta, pois pode afetar os níveis de glicose no sangue.
A especialista ressalta que esta é uma dieta segura para a maioria das pessoas, mas é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar. “Temos contraindicações que podem incluir histórico de distúrbios alimentares, problemas de saúde hepática ou renal, ou gravidez”, acrescenta.
Ana Leticia lembra ainda que, mesmo sendo o tipo de dieta preferida no mundo, de acordo com o ranking da agência americana Pollock Comunications, dependendo do caso, pode prejudicar a saúde ao invés de melhorar, podendo causar compulsão alimentar ou até mesmo agravamento das doenças pré-existentes.
Orientações importantes
Segundo estudo apresentado na Conferência anual do American College of Cardiology e do World Congress of Cardiology, a dieta cetogênica pode estar associada a um risco aumentado de colesterol LDL, o “mau colesterol”, por isso, antes de fazer qualquer dieta restritiva, é impressionante procurar o nutricionista para saber se é viável para o seu organismo.