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Israel deporta Greta Thunberg após interceptar veleiro

Ativista brasileiro Thiago Ávila também deve retornar para casa

Os ativistas do veleiro humanitário Madleen, sequestrado por Israel enquanto tentava chegar à Faixa de Gaza para entregar itens de primeira necessidade à população palestina, foram levados ao aeroporto de Tel Aviv para deportação nesta terça-feira (10).

 

A embarcação pertence à ONG Coalizão Flotilha da Liberdade e incluía entre seus 12 tripulantes a ambientalista sueca Greta Thunberg, colocada em um voo com destino à Suécia e com parada na França.

“Greta Thunberg acaba de deixar Israel em um voo para a Suécia (via França)”, disse no X o Ministério das Relações Exteriores israelense, que publicou duas fotos da jovem de 22 anos no avião.

A ativista ganhou fama no mundo todo por sua luta contra a crise climática, porém vem se dedicando nos últimos tempos à causa palestina, povo que ela diz ser vítima de um genocídio.

O brasileiro Thiago Ávila, outro integrante da missão, também retornará para casa, segundo o Ministério das Relações Exteriores, cuja secretária-geral, embaixadora Maria Laura da Rocha, se reuniu na segunda-feira (9) com a esposa do ativista, Lara Souza. 

“A secretária geral confirmou a chegada de Thiago Ávila ao aeroporto de Tel Aviv, de onde retornará ao Brasil. Assegurou a presença de funcionários da Embaixada do Brasil no aeroporto para garantir que o brasileiro receba tratamento digno e tenha seus direitos observados”, diz uma mensagem publicada no X pelo Itamaraty.

Porém os ativistas que não aceitarem deixar Israel voluntariamente serão mantidos sob custódia, caso de cinco franceses que estavam no Madleen. “Nosso cônsul conseguiu ver os seis cidadãos franceses presos pelas autoridades de Israel. Um deles concordou em ir embora voluntariamente, e os outros cinco serão submetidos a procedimentos de deportação forçada”, afirmou o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noel Barrot.

O veleiro havia partido de Catânia, no sul da Itália, em 1º de junho, com uma carga de ajuda humanitária para furar o bloqueio imposto por Israel em Gaza, palco de uma guerra que já matou mais de 54 mil palestinos e deixou toda a população do enclave sob risco de fome.

A embarcação, no entanto, foi interceptada pelas forças israelenses quando se aproximava de Gaza. “Foi um ataque pirata, violando o direito internacional”, disse o ativista espanhol Sergio Toribio, que, após a captura, também aceitou deixar Israel voluntariamente.

 

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