A Ucrânia destruiu 41 aviões russos com capacidade nuclear na Sibéria. Foram usados caminhões para levar contêineres com drones e explosivos escondidos no teto. A investida neste domingo (1) faz parte da operação Teia de Aranha, elaborada por um ano e meio, entre planejamento e execução. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o chefe da agência de inteligência doméstica (SBU), Vasyl Maliuk, supervisionaram a ação.
As autoridades russas denunciaram terrorismo após serem pegas de surpresa pela Ucrânia, pois mantêm bases na Sibéria. De acordo com o Ministério da Defesa russo, os drones danificaram aviões e causaram incêndios em quatro bases aéreas da região de Irkutsk, a 4.300 km da Ucrânia e próximo da Mongólia. Cidades ao norte da Rússia como Murmansk também sofreram danos.
A Rússia informou ter conseguido reprimir ataques na região de Amur, no extremo leste do país, e em Ivanovo e Ryazan, no oeste. Mísseis são mais fáceis de substituir, mas aviões podem não ser repostos rapidamente.
Os serviços secretos ucranianos conseguiram atacar aviões bombardeiros estratégicos em bases aéreas russas no domingo, escondendo drones carregados de explosivos dentro dos telhados de galpões de madeira, de acordo com um oficial de segurança ucraniano e imagens publicadas on-line.
Os galpões foram carregados em caminhões que foram levados até o perímetro das bases aéreas. Os painéis do teto dos galpões foram levantados por um mecanismo ativado remotamente, permitindo que os drones voassem e iniciassem o ataque, disse a autoridade.
A base aérea da região de Irkutsk abriga bombardeiros estratégicos supersônicos de longo alcance Tupolev Tu-22M, um tipo de aeronave que tem sido usada para lançar mísseis contra alvos na Ucrânia.
O governo russo também afirmou que os incêndios já foram extintos, não há vítimas entre os militares ou civis, vários participantes dos atentados foram detidos (com Reuters).
Com informações da Reuters