Com patrocínio da Secretaria de Estado do Turismo do Piauí (Setur), por meio do Sistema de Incentivo Estadual ao Turismo (Sietur) , o documentário “Quilombo Mimbó” resgata a história, os costumes e à resistência de uma das comunidades quilombolas mais antigas e preservadas do Brasil. A produção, assinada pelo fotojornalista Raulino Neto, foi gravada em janeiro de 2025 no município de Amarante, a 160 km de Teresina.
A obra tem 14 minutos de duração e registra, por meio de entrevistas e imagens, a realidade atual dos moradores do Quilombo Mimbó, comunidade formada por escravizados que fugiram das senzalas em busca de liberdade e fundaram uma terra de paz e autonomia.
“O objetivo é enaltecer as raízes culturais, mostrar a beleza e a força de um povo que mantém viva suas tradições mesmo diante das adversidades”, afirma o autor do documentário, Raulino Neto.
O filme também evidencia elementos importantes da cultura afro-brasileira local, como a dança, a música, o artesanato e a culinária tradicional. Para o historiador Fonseca Neto, professor da Universidade Federal do Piauí, a obra cumpre um papel essencial na preservação da memória coletiva: “É um registro importante que ajuda a manter viva a história de um povo que sofreu, mas encontrou no Piauí um lugar para viver e manter suas tradições”, ressaltou.

O secretário do Turismo, Daniel Oliveira, destaca que o patrocínio ao documentário reflete o compromisso da Setur com a valorização das comunidades tradicionais e do turismo cultural no estado. “O Quilombo Mimbó é um patrimônio vivo. Por meio do Sietur, estamos promovendo a cultura, a identidade e a memória do nosso povo. Projetos como este fortalecem o turismo com propósito e respeito à nossa ancestralidade”, afirmou.
O documentário será exibido durante o Therecine — mostra de cinema de Teresina dedicada à valorização da produção audiovisual local — que começa nesta terça-feira(27), no Sesc Cajuína, com entrada gratuita.
