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Grupo de 260 trabalhadores que estava preso em mina de ouro na África do Sul é resgatado

Operários ficaram por 24 horas no subsolo "por questões de segurança"; ninguém se feriu

Equipes de resgate sul-africanas trouxeram à superfície grupo de 260 mineiros que estavam presos dentro da mina a cerca de 24 horas na mina de ouro Kloof 7, operada pela mineradora Sibanye-Stillwater, a oeste de Joanesburgo.

 

O incidente aconteceu na quinta-feira (22), quando a porta de um guindaste de sub-poço (skip) se abriu inesperadamente no ponto de carregamento no Nível 39 da mina, afetando os níveis 40, 41 e inferiores, e interrompendo temporariamente o funcionamento do sistema de içamento. 

 

Segundo a empresa, foi optado manter os trabalhadores em suas estações subterrâneas ao invés de utilizar rotas de fuga alternativas que exigiriam longas caminhadas por “questões de segurança”. A primeira leva de mineiros emergiu às 13h30 no horário local (08h30 no Brasil) desta sexta-feira (23) e os demais foram resgatados por volta das 19h30 (16h30 no Brasil).

O Sindicato Nacional dos Mineiros (NUM), que representa os trabalhadores da mina, criticou a empresa por falhas na comunicação e mudanças nas previsões de resgate. “Estamos muito preocupados porque a mina nem mesmo divulgou este incidente até que o reportamos à mídia”, declarou Livhuwani Mammburu, porta-voz do sindicato.

Apesar das críticas, a Sibanye-Stillwater garantiu que todos os funcionários foram monitorados desde o início. Equipes de resgate e médicas atuaram fornecendo água, comida e apoio psicológico. Todos os trabalhadores passarão por exames médicos, e um suporte adicional foi oferecido também às famílias dos envolvidos.

Ainda segundo a mineradora, as operações só serão retomadas depois da conclusão de todas as avaliações de risco, em diálogo com o Departamento de Recursos Minerais e Energia da África do Sul, o Inspetor-Chefe de Minas e sindicatos.

“Segurança permanece nossa principal prioridade, e não retomaremos as operações até termos plena confiança de que todas as ações corretivas foram implementadas. Gostaria de agradecer à nossa equipe de gestão, aos serviços de resgate e aos profissionais de saúde pela dedicação em garantir o retorno seguro dos nossos colegas às suas famílias”, declarou o CEO da Sibanye-Stillwater, Neal Froneman.

 

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