A memória do monsenhor Constantino Boson e Lima, falecido há 80 anos, foi reverenciada em sessão especial da Câmara Municipal de São Raimundo Nonato. A homenagem, prestada na última segunda-feira (19/05), contou com a participação da Prefeitura Municipal.
Na ocasião, foi lançado o livro Monsenhor Boson – O Missionário da Educação, de autoria do desembargador Arnaldo Boson Paes, do Tribunal Regional do Trabalho do Piauí. A biografia do monsenhor foi publicada no ano passado pela Bienal Editora.
A sessão solene foi proposta pelo vereador Rony Samuel. O presidente da Câmara Municipal, vereador Jairon Ramos, abriu a sessão e passou a condução dos trabalhos ao autor da proposição, que fez uma breve exposição sobre a vida sacerdotal e educacional do monsenhor Boson. Também destacou a importância do livro do desembargador para o resgaste e conhecimento de seu legado.
A sessão contou com a presença do prefeito Rogério Castro e da primeira-dama Talita Ribeiro, secretária municipal do Trabalho e Assistência Social; do desembargador Pedro Macêdo, filho da cidade; do juiz do Gustavo Martins; do presidente da subseção da OAB em São Raimundo Nonato, Marcos Menezes; do padre Herculano Negreiros, ex-prefeito do município; da empresária Van Fernandes; do escritor Marcos Damasceno, vice-prefeito de Dom Inocêncio; do jornalista e escritor Zózimo Tavares, membro da Academia Piauiense de Letras e diretor da Bienal Editora, além de vereadores e outros convidados de municípios vizinhos, inclusive da Bahia (Campo Alegre de Lourdes e Remanso).
Perfil biográfico
Constantino Boson e Lima nasceu em São Raimundo Nonato, em 15 de outubro de 1868, e faleceu em Parnaíba, em 1945, aos 77 anos.
Ele foi um dos líderes da Igreja Católica do Piauí, no começo do século 20, e um maiores educadores do Estado, tendo dirigido o Colégio Diocesano por quase 20 anos, no período inicial da tradicional escola, fundada em 1906.
Boson morou por quase 20 anos em São Luís do Maranhão, onde se ordenou. Foi vigário de Barras e também de Parnaíba.
Homenagem do Papa
Monsenhor Boson recebeu o título de camareiro secreto do papa e chegou a dirigir as Dioceses do Maranhão e do Piauí.
Ele recebeu várias homenagens pela sua contribuição ao sacerdócio e à educação.
É nome de rua em Teresina, no bairro Matinha, e de praça em Barras, e também de uma escola em Água Branca – Centro de Ensino de Tempo Integral (CETI) Monsenhor Boson, a principal da cidade.
Fonte: www.bienaleditora.com.br