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Professora que morreu envenenada no interior de SP teria descoberto traição do marido

Larissa foi encontrada morta no final de março em seu apartamento, na cidade de Ribeirão Preto (SP); marido e sogra são investigados

A Polícia Civil investiga a morte da professora de pilates Larissa Rodrigues, encontrada sem vida em seu apartamento, em Ribeirão Preto (SP), no mês de março. O laudo toxicológico detectou a presença de chumbinho no corpo da vítima. A suspeita é de que o marido dela e a sogra estejam envolvidos. Uma testemunha teria relatado às autoridades que a vítima teria descoberto uma traição recentemente. A informação é da EPTV, afiliada da Rede Globo.

 

O que aconteceu?

Larissa, de 37 anos, foi encontrada morta no dia 22 de março, no imóvel onde morava, no Jardim Botânico. O marido e médico Luiz Antonio Garnica teria relatado para a polícia que chegou ao local e encontrou a esposa já desfalecida no banheiro. Então, segundo o relato, ele teria levado-a para a cama, onde passou a fazer procedimentos médicos de urgência. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte no local. 

A Polícia Civil passou a investigar o caso como morte suspeita e solicitou laudos ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC) para apontar as circunstâncias da morte. O laudo pericial do corpo da vítima indicou que ela teve um edema agudo de pulmão e miocardiopatia dilatada. O documento também apresentava cogumelo de espuma, característico desse quadro. 

O documento ainda aponta que a morte tenha ocorrido até 12 horas antes do início do exame, mas que a causa da morte ainda é indeterminada. Já o laudo toxicológico encontrou a presença de chumbinho no corpo da professora. 

Marido e sogra suspeitos

Com o laudo em mãos, o caso passou a ser tratado como homicídio qualificado e os principais suspeitos apontados são o marido, Garnica, e sua mãe, Elizabete Arrabaça. Os dois foram presos temporariamente nesta terça-feira, 6.

Larissa Rodrigues e o marido, Luiz Antonio Garnica; ele é suspeito do crime Foto: Reprodução/EPTV

O médico estaria mantendo, segundo a emissora, um relacionamento extraconjugal. Amigos e familiares de Larissa teriam relatado que ela havia descoberto a traição por parte do marido e tinha até feito um vídeo do carro dele na entrada do prédio da suposta amante dias antes de morrer. 

“A participação dele ficou bem evidente para nós, pela forma que ele encontrou a Larissa, ela já estava com rigidez cadavérica. Ele tentava limpar o apartamento como se fosse tentar desfazer das provas para a perícia técnica não detectar alguma prova contra ele. Então, isso nos deu segurança para pedir a prisão dos dois”, explicou à TV o delegado Fernando Bravo. 

Já no caso da sogra, o que teria levantado a suspeita sobre ela, seria o fato de tentar conseguir chumbinho com uma pessoa próxima. “Ontem [segunda-feira] nós conseguimos encontrar uma testemunha que relatou que a sogra estava procurando por chumbinho para comprar, aproximadamente 15 dias antes da morte. Isso daí nos trouxe uma segurança que ela, juntamente com ele”, afirmou a autoridade. 

Próximos passos

Os dois suspeitos devem passar por audiência de custódia nesta quarta-feira, 7. Além da prisão, as autoridades apreenderam os celulares e computadores dos dois suspeitos. O Ministério Público e a Polícia Civil vão analisar todo o conteúdo com calma para tentar encontrar a motivação do crime. A suspeita é que ela tenha sido envenenada. 

“A prisão temporária é uma prisão para investigação. Nesse tempo, a polícia vai ter tempo de trabalhar sem a interferência dos dois investigados, e se comprovar ao final desses 30 dias, como já vem juntando provas, no sentido que eles são os responsáveis, eles serão denunciados e, com certeza, essa prisão temporária será convertida em prisão preventiva”, declarou o promotor de Justiça, Marcus Tulio Nicolino. 

O Terra não conseguiu localizar a defesa de Antonio Luiz Garnica e de Elizabete Arrabaça até o momento. No entanto, os advogados Julio Mossin e Bruno Correia, que defendem os dois, afirmaram que só vão se manifestar quando tiverem acesso ao inquérito policial.

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