O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados votou pela suspensão do mandato parlamentar do deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por três meses pela “conduta incompatível com o decoro parlamentar” – sinalizada pelo relator do caso, Ricardo Maia (MDB-BA), em relação à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e ao deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ).
De forma indireta, em uma sessão na Câmara, Gilvan disse que Gleisi “deve ser uma prostituta do caramba” e confrontou Lindbergh após ser chamado de “desqualificado”. O placar terminou com 15 votos a favor e quatro contra. O parlamentar do PL afirma que não vai recorrer da decisão.
Segundo Maia, as condutas de Gilvan, nos dois incidentes, “ultrapassam os limites da liberdade de expressão parlamentar, com ataques pessoais e desqualificação moral, por meio de termos ofensivos e desrespeitosos, que ferem a dignidade das autoridades atingidas e comprometem os valores institucionais da Câmara dos Deputados”.
Em sua defesa, Gilvan diz se arrepender apenas de reagir a provocações de Lindbergh, que, segundo Gilvan, o chamou de “bandido”. “Meu erro, e aqui assumo, é de ficar pilhado e reagir a uma ofensa. Em nenhum momento da minha fala eu me dirigi qualificando a deputada Gleisi Hoffmann”, afirmou.
Ele nega também associar o termo “amante” a Gleisi”. “Eu citei ao apelido”, diz.
Da Redação