Crianças internadas por longos períodos no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, agora terão a chance de continuar seus estudos, sem precisar esperar pela alta médica para retomar o aprendizado. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e da Saúde (Sesapi) inauguram, nesta terça-feira (29) às 10h, uma sala de aula adaptada no hospital, em parceria com o próprio HEDA e a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).
O espaço, localizado no Anexo II – HNSF do HEDA, foi especialmente pensado para acolher os estudantes, respeitando suas condições clínicas e emocionais. O projeto, elaborado pela UFDPar e implementado pela Seduc e Sesapi, garante não apenas a presença de professores capacitados, mas também todo o suporte pedagógico necessário para que a escolarização não seja interrompida.
Para o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, a iniciativa vai além do conteúdo escolar e representa cuidado, estímulo e motivação. “Nosso objetivo é assegurar que a Educação continue, mesmo durante o tratamento hospitalar. Aprender é também uma forma de fortalecer a esperança, de manter o vínculo com a vida e com os sonhos. Estamos construindo um novo modelo de Educação, que acolhe e transforma”, afirmou o Secretário.
O secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz, reforçou a importância da continuidade dos estudos para as crianças hospitalizadas. “O aprendizado não pode parar. A Classe Hospitalar oferece, além de apoio pedagógico, momentos de distração, alegria e superação para nossos pequenos pacientes”, destacou.
Além do HEDA, a Seduc já desenvolve projetos de Classe Hospitalar em outros hospitais do Piauí, como o Hospital Infantil Lucídio Portella e o Hospital São Marcos, em Teresina, ampliando o alcance desse atendimento educacional especializado. A meta é que, cada vez mais, nenhuma criança fique para trás nos estudos por conta da condição de saúde.
Sobre a Escolarização Hospitalar
O atendimento educacional em ambiente hospitalar é um direito garantido pela legislação brasileira e visa assegurar que crianças e adolescentes em situação de internação prolongada possam seguir seu percurso escolar, respeitando suas particularidades físicas, emocionais e de aprendizagem.
Fonte: Ascom